Novo empréstimo de Maicon fica distante: só R$ 44 milhões resolvem

O São Paulo recebeu mais uma resposta negativa do Porto (POR) nas negociações pela permanência do zagueiro Maicon. Depois de recusarem a primeira oferta de compra feita pelo diretor-executivo Gustavo Oliveira em reunião em Portugal, desta vez foi a hipótese de uma renovação do empréstimo não agradar aos Dragões.

A tentativa do Tricolor era estender o vínculo, que termina nesta quinta-feira, para a disputa da Copa Libertadores da América. O acordo precisaria de manobras, já que o mínimo permitido pela Fifa para um contrato são três meses de duração. Seria necessária ainda uma cláusula de rescisão após um mês para que o Porto não perdesse a chance de vender o beque na Europa.

Dessa forma, resta ao São Paulo chegar ao valor exigido pelos Dragões para uma negociação em definitivo: irredutíveis 12 milhões de euros (aproximadamente R$ 44 milhões). Os tricolores reconhecem que as cifras estão longe do que os cofres do clube podem alcançar no momento, mas tentam se armar para chegar ao montante de formas alternativas.

Mais importante do que a quantidade de dinheiro será o modelo da negociação. Assim, a possibilidade de envolver jogadores na negociação foi reativada, depois da negativa do Porto em trocar Maicon por Lucão e Inácio, lateral-esquerdo do time sub-20. Os lusitanos desejavam Lyanco e o Tricolor, inicialmente, recusou envolver o promissor zagueiro de 19 anos nas tratativas. 

No clube a cautela para comentar o caso aumentou. Isso porque há um consenso de que declarações extremamente otimistas do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e do ex-diretor de futebol Luiz Cunha não foram saudáveis para as negociações. Caso não haja solução, o zagueiro fará sua despedida do São Paulo nesta quarta-feira, às 21h45 no Morumbi, contra o Fluminense, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.