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Com novo status, Lugano precisa ‘torcer’ por cartão de Pratto ou Cueva

Zagueiro uruguaio não ficou nem no banco de reservas contra o Atlético-GO e nem deve viajar com a delegação que enfrenta a Chapecoense neste domingo, em Santa Catarina

Lugano foi ao Morumbi na quinta mesmo sem estar relacionado
imagem cameraRubens Chiri/saopaulofc.net
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 14/07/2017
22:00
Atualizado em 15/07/2017
05:30

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Há menos de 20 dias, a torcida comemorou a renovação de Lugano com o São Paulo até dezembro. Mas o uruguaio já não tem esperanças nem de viajar a Santa Catarina neste sábado com o São Paulo para enfrentar a Chapecoense, no domingo. Para ser, ao menos, reserva, resta ao ídolo apenas esperar que algum dos cinco estrangeiros escolhidos por Dorival Júnior tenham algum problema.

Líder interno, sem se incomodar em ficar fora, certamente Lugano não torcerá para que algum colega receba cartão ou, muito menos, se machuque. Mas um amarelo para o peruano Cueva ou para o argentino Lucas Pratto, ambos pendurados, garantiriam a volta do camisa 5 entre os relacionados.

A situação se explica pelo limite de estrangeiros imposto pela CBF, que permite apenas cinco atletas nascidos fora do Brasil em campo ou no banco. E Dorival gasta essa cota só entre os titulares, mantendo uma formação com o zagueiro equatoriano Arboleda, o meia peruano Cueva e três argentinos (o lateral Buffarini, o meia Jonatan Gomez e o atacante Lucas Pratto).

Por conta dessa limitação, Lugano já não ficou nem no banco contra o Atlético-GO, na estreia de Dorival Júnior. Ainda assim, fez questão de ir aos vestiários do Morumbi, acompanhado pelos filhos, e cumprimentar o técnico. Como sempre se posicionou desde sua volta ao clube, há um ano e meio, quis mostrar ao substituto de Rogério Ceni que pode atuar como líder nesse momento de crise - o time não vence há oito jogos e está na zona de rebaixamento do Brasileiro.

A diretoria já esperava que um estrangeiro ficasse fora, e sobrou para Lugano. Exatamente o jogador cuja negociação chamou mais atenção até do que a crise do time no mês passado. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, teve de superar sua própria intenção e a dos seus aliados políticos para oferecer uma renovação que o zagueiro não gostou muito (com redução salarial e jogo de aposentadoria em dezembro), mas acabou aceitando.

Junho foi um mês que aumentou os argumentos de quem queria a permanência de Lugano. Depois de Lucão ser afastado (disse que não iria mais jogar no clube após vaias da torcidas pelas falhas em derrota para o Atlético-MG) e Maicon ser negociado, o uruguaio tornou-se titular na reta final de Rogério Ceni no clube, e recebeu elogios. Saiu do time, porém, assim que Arboleda ganhou condições de jogo, há duas rodadas.

Mas Lugano não tem sido deixado de lado por opção de Dorival Júnior. Sempre atua no time reserva ao lado de Militão, inclusive deixando Douglas, que teria condições de ficar no banco, treinando separado. O novo técnico sabe a importância do zagueiro de 36 anos e é bem provável que o relacione assim que algum estrangeiro virar desfalque. Mas, agora, resta apenas ao defensor chamado de "Diós" pela torcida esperar por isso.

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