OPINIÃO: Derrota evidencia fragilidades, acaba com soberba e pode servir para resgate de ‘São Paulo operário’ em Itaquera

Títulos? Não. Primeiro o Tricolor de Dorival Júnior precisa ter como meta o primeiro item: superar a falta de qualidade

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Rafael, cabisbaixo, vê a festa do Cuiabá (Foto: Divulgação/Cuiabá)

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Antes de tudo, é preciso pontuar duas coisas coisas. Para que serviu o jogo contra o Cuiabá ao São Paulo? Para nada. O que o Tricolor pode tirar de lição da derrota para o Dourado no sábado (22), fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro? Muita coisa.

Não, este escriba não está pancada das ideias tampouco se contradizendo. Acontece que uma afirmativa acaba pior virar refém da outra, interligada quase que por uma amaldiçoada estigma que carrega o plantel são-paulino por mais que tenham ocorridas vitórias importantes e expressivas nos últimos meses. Falta qualidade ao elenco? Talvez. Até onde pode se chegar na temporada? Veremos.

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Comecemos do começo. O momento fantástico pelo qual o torcedor passou durante a última semana, após eliminar o rival Palmeiras da Copa do Brasil com duas vitórias e atropelar o Santos com uma goleada implacável, talvez possa ter alçado o clube do Morumbi a um status ao qual ele não esteja de fato pronto. Isso é um fato? Não sei. Mas e o soberba que está ali no título? De fato, ainda não se chegou nela. Mas o que a primeira semana sem jogos depois de muito tempo mostrou foram reflexões sobre a não necessidade da chegada de reforços e luta concreta por títulos. À exaustão. Natural vindo das arquibancadas. Mas o que se viu pontualmente nos últimos dias mostrou que existia uma confiança que agora chega abalada para a semifinal contra o ainda mais rival Corinthians, em um estádio onde nunca venceu.

Ora bolas, voltemos ao primeiro parágrafo. Qual o planejamento exato da comissão técnica para esse duelo em Itaquera? Não se sabe. A escalação com qual o Tricolor iniciou o jogo em Cuiabá mostrou muito mais improvisos do que de fato uma gestão de grupo sobre quem precisaria de fato ser poupado para encarar o Corinthians, quem precisa mostrar serviço, ganhar ritmo de jogo, essas coisas...

E aí entraremos no vespeiro chamado viagem de Rafinha. O clube informou que o lateral foi autorizado a viajar à Alemanha para ser homenageado pelo Bayern de Munique neste final de semana. Se o veterano ganhou esse 'privilégio' - e aqui não usarei o espaço para fazer juízo de valo sobre o episódio -, por qual motivo nomes como Calleri, Arboleda e Luciano, que não podem acumular jogos por problemas físicos, tiveram que viajar à capital mato-grossense?

O saldo final é que o Cuiabá fez um favor ao São Paulo. O pé que começava a se levantar, foi colocado novamente no chão. E terça, talvez abalado pelo ocorrido neste sábado, veremos a volta daquele Tricolor operário que conta, acima de tudo, com a humildade como ferramenta para superar as adversidades (e a própria falta de qualidade) para colocar o clube no patamar que ele merece.

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