‘Órfão’ de Osorio, Wilder reclama de Doriva: ‘Nem sequer me aquecia’
Atacante colombiano está preocupado com a falta de chances no São Paulo, mas se diz 'encantado' com o estilo de jogo do time e espera permanecer na próxima temporada
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Wilder Guisao chegou no fim de julho ao São Paulo como uma aposta do então técnico Juan Carlos Osorio. Com o compatriota no comando, o colombiano disputou nove partidas, deu quatro assistências e marcou um gol. Após a troca por Doriva, no entanto, o atacante passou a ficar encostado no elenco e não foi nem sequer relacionado pelo treinador em algumas partidas.
Na noite da última quarta-feira, Wilder pôde se sentir melhor. Embora não tenha sido utilizado por Milton Cruz na virada por 4 a 2 sobre o Atlético-MG, o camisa 13 ficou feliz com o respaldo dado pelo técnico interino e ainda buscou motivação na visita de Osorio ao Morumbi. Na saída do estádio, abandonou o usual silêncio para desabafar diante dos microfones.
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- Alegria total (em rever o Osorio), ele que me ajudou a chegar aqui. A verdade que eu andava muito triste. Já tinha mostrado qualidade em outros jogos para jogar aqui no São Paulo, chegou o professor Doriva e não me colocou. Mas, bom, segui trabalhando tranquilo e estava na expectativa por qualquer oportunidade que ele pudesse me dar. Não me deu, mas assim é o futebol. Lamentável porque se foi muito rápido, era bom treinador e boa pessoa, mas é assim o futebol - lamentou o atleta emprestado pelo Toluca (MEX).
Wilder e o São Paulo têm mais três partidas na temporada, todas pelo Campeonato Brasileiro. Neste período, a meta será classificar o time para a próxima edição da Copa Libertadores da América, mas, para o atacante de 23 anos, os confrontos contra Corinthians, Figueirense e Goiás terão ainda mais importância. Mostrar serviço nos treinos e aproveitar as chances nos jogos poderão garantir a Wilder que o empréstimo de um ano seja cumprido.
- Temos que esperar para ver como termina esse campeonato, para ver se sigo no São Paulo ou se será hora de buscar outro rumo. Quero seguir no São Paulo, um futebol muito bonito. Me encanta. Eu quero ficar aqui. Quando Osorio me chamou, não titubeei em vir. No México eu era titular, era influente. Deixei tudo para vir jogar aqui. Milton falou comigo, sabe do meu potencial. Com ele já melhorou muito, porque pelo menos fui para o aquecimento e com Doriva eu nem sequer me aquecia. Era muito complicado. Agora estou mais tranquilo - respirou aliviado o colombiano do Tricolor.
Confira outros trechos da entrevist de Wilder Guisao:
Como está a convivência com o elenco?
Só tenho Centurión para conversar, mas meus companheiros me receberam muito bem. Até mesmo Michel (Bastos), Pato, Ganso, Luis Fabiano fala espanhol, me dou bem com todos eles e aprendendo um pouco de português.
Sente a falta de Osorio no dia a dia?
É claro que sinto muita muita falta de Osorio, porque com ele eu era sempre a primeira ou segunda alteração, quando não era titular. Mas assim é o futebol, temos que aceitar como vem. Tenho que seguir tranquilo, trabalhando, que uma hora a oportundiade aparece.
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