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Problema a ser resolvido, Cueva não quis viajar a Santos no domingo

Caso do peruano gera insatisfação em todos no clube, inclusive no jogador, que já expôs desejo de ser negociado e ficou fora do clássico do fim de semana, na Vila Belmiro

Cueva e Pintado
imagem camera (Foto: r Érico Leonan / saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 11/07/2017
20:34
Atualizado em 11/07/2017
20:54

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Cueva treinou como titular no primeiro trabalho tático de Dorival Júnior no São Paulo, nesta terça-feira, mas o meia ainda é tratado como um problema no clube. À espera de ofertas para ser vendido, o camisa 10 expôs sua vontade de sair e se recusou a viajar a Santos no último sábado para ser reserva no clássico de domingo, que terminou com derrota do Tricolor por 3 a 2.

O caso envolveu, principalmente, Pintado. O ex-volante foi o responsável por comandar o time interinamente no San-São e, ao longo da semana, sentiu que Cueva não estava mais focado no clube. O camisa 10 expôs aos membros da comissão técnica que deseja ser negociado e, por isso, Pintado decidiu que ele não seria titular. Preferia alguém mais focado na situação do time.

Cueva não gostou nada de saber que viajaria para ser reserva e preferiu ficar na capital. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, soube da decisão de Pintado e ligou para o auxiliar, sugerindo que levasse o jogador para ficar no banco, até para não desvalorizá-lo, mas deixando o ex-volante à vontade para decidir o que achasse melhor. E o Tricolor partiu para a Baixada Santista sem o peruano.

O episódio de domingo foi o último de um problema que se arrasta há semanas. Desde o dia 29, profissionais do São Paulo tratam Cueva como um jogador que só seguirá no time enquanto uma oferta não vem. Chegou-se até a ser sugerido a Rogério Ceni que não levasse o peruano para enfrentar o Flamengo, no dia 2, mas o então técnico preferiu confiar no camisa 10 e o escalou como titular na derrota para o Flamengo, seu último jogo antes de ser demitido.

Com sua postura, Cueva gera incômodo até no elenco. Os jogadores, preocupados com a sequência de sete partidas sem vitória e a presença na penúltima posição do Campeonato Brasileiro, não estão nada satisfeitos em ter um companheiro com uma atitude tão distante da que o time precisa.

O diretor executivo de futebol Vinicius Pinotti assegura que nenhuma oferta pelo peruano não chegou ainda. A sensação no clube é de que o camisa 10 acredita na promessa ainda não cumprida de um empresário, que há semanas informou o Tricolor e os representantes de Cueva que traria uma proposta da Turquia.

Dorival Júnior está ciente da situação. Ainda assim, preferiu treinar com Cueva como titular nesta terça-feira e, pensando em recuperar logo o time, pode iniciar sua estreia no São Paulo nesta quinta-feira, contra o Atlético-GO, no Morumbi, com o camisa 10 em campo. Sua qualidade técnica ainda é muito valorizada.

De qualquer forma, afastar Cueva não é visto como uma boa estratégia, já que existe a expectativa da diretoria de conseguir, ao menos, 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 38 milhões) por ele. Mesmo com sua queda de rendimento pouco após ganhar aumento, renovar seu contrato até 2021 e, desde março, não participar mais de nenhum gol do clube.

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