São Paulo questiona pênalti e Bauza promete conversa com Calleri

O São Paulo conseguiu segurar empate com o Flamengo atuando quase 30 minutos com um jogador a menos em Brasília. O desfalque foi provocado por expulsão de Jonathan Calleri, punido pelo árbitro Elmo Resende Cunha com dois cartões amarelos em menos de três minutos. Já nos acréscimos da partida, um pênalti polêmico foi marcado, mas desperdiçado pelos rubro-negros.

- Sobre a arbitragem, são interpretações. Se deu o pênalti que deu poderia ter dado um no Ganso. Ao meu critério, o árbitro custou a deixar o jogo ir para frente. Foi uma partida dura, difícil. Raro foi a expulsão do Calleri, o motivo dela. Não quero dizer o que penso porque tenho medo que interpretem mal. Mas espero que o árbitro coloque na súmula como foi - disse Edgardo Bauza.

Apesar de colocar em dúvida a decisão de Elmo ao expulsar Calleri por reclamação, Patón assegura que também terá uma conversa especial com seu pupilo. O técnico reconhece que o argentino tem o hábito de reclamar mais do que o costume, principalmente por estar sempre sofrendo choques dos zagueiros adversários. No ano, são dez amarelos e dois vermelhos de Jony.

- Não está sendo perseguido, mas obviamente tem que falar menos. Ele é um jogador que os zagueiros estão permanentemente o empurrando e o tocando. Os árbitros também estão ali para ver tudo. As decisões que tomam são importantes. Vamos conversar com o Calleri para não falar muito, mas o entendo porque foi uma partida difícil - ponderou o comandante são-paulino.

INOCENTE, ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO
O zagueiro Maicon participou diretamente do lance do pênalti marcado aos 48 minutos do segundo tempo. O camisa 27 tentou dar chutão para afastar o perigo e o árbitro considerou que o gesto acertou Emerson Sheik no rosto. 

- Pela câmera que eu vi, não mostra eu acertando a cara do Emerson. Não vejo como pênalti. Se outra câmera me mostrar o toque, reconheço meu erro. Ainda bem que ele chutou para fora - afirmou, comemorando o erro de Alan Patrick.