O clima no São Paulo não é dos melhores. Depois de duas derrotas seguidas no Campeonato Paulista e prestes a estrear na Copa Libertadores, o elenco do Tricolor foi cobrado pela diretoria. Na manhã desta sexta, jogadores e comissão técnica tiveram uma conversa de quase uma hora e meia com Raí, diretor-executivo de futebol, antes do início do treinamento no CT da Barra Funda.
O puxão de orelha aconteceu no dia seguinte à derrota, por 1 a 0, para o Guarani. Na rodada anterior, o São Paulo havia sido derrotado pelo Santos, por 2 a 0. Em ambos os jogos, o time não conseguiu demonstrar poder de reação e o futebol apresentado ficou longe do esperado pela diretoria.
Por conta da conversa interna, o treinamento desta sexta começou após o meio-dia. A princípio, a atividade começaria às 11h. Em campo, apenas os jogadores que não enfrentaram o Bugre, na noite de quinta. O volante Willian Farias, que tinha um trauma na panturrilha esquerda, treinou normalmente com o grupo. Já o atacante Biro Biro, com indisposição, não foi para o campo.
Os titulares fizeram uma atividade regenerativa no Reffis. Os volantes Jucilei e Liziero, que deixaram a partida com dores, não ficaram com o grupo, pois foram realizar exames médicos. Há uma certa preocupação em relação aos dois atletas, que podem desfalcar o Tricolor por algumas semanas, mas ainda não houve confirmação do departamento médico do clube.
O São Paulo volta a campo no domingo, às 17h, contra o São Bento, novamente no Pacaembu. Depois, viaja para Córdoba e abre sua participação na Libertadores contra o Talleres (ARG).