Raí se empolga para jogo de despedida de Ceni: ‘Honra e alegria’

Eterno camisa 10 do São Paulo estará no jogo dos campeões mundiais no próximo dia 11 no Morumbi e descreve o momento como inesquecível. Goleiro segue machucado

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Confirmado no jogo de despedida da carreira de Rogério Ceni, Raí está empolgado para celebrar a incrível trajetória de 25 anos do Mito vestindo as cores do São Paulo. O jogo festivo, marcado para o dia 11 de dezembro, reunirá os campeões mundiais de 92, 93 e 05. O eterno camisa 10 do Tricolor, que deixou o clube em sua primeira passagem quando Rogério Ceni ainda era um garoto em busca de espaço no time titular, festejou a oportunidade de poder dividir o gramado novamente com o capitão são-paulino.

- Quando recebi o convite, foi uma mistura de honra e alegria, porque reuniremos grandes amigos de diferentes gerações. Estou muito feliz com esta oportunidade. E só uma pessoa única, como o Rogério, seria capaz de reunir tantos atletas campeões mundiais e que representam fases vitoriosas do São Paulo. Será um momento inesquecível e que marcará a trajetória de um grande ídolo da torcida tricolor - afirmou Raí, em entrevista ao site oficial do São Paulo.

Antes de poder rever mais uma vez o Mito e reencontrar a torcida são-paulina nas arquibancadas do Morumbi, Raí recordou os momentos em que atuou ao lado do arqueiro.


- Quando eu saí, em 1993, ele ainda não era titular. Era um jovem, mas foi legal ver que em pouco tempo houve essa transformação na carreira dele. De forma contundente, ele mostrou com muita dedicação que seria um grande ídolo. Ele se dedicou muito e, quando eu voltei, em 1998, o Rogério era titular e referência - relembrou o ex-jogador.

- E foi agradável reencontrar o Rogério e conquistar o Campeonato Paulista de 2000 ao lado dele. Foi a minha última conquista pelo São Paulo, e ele foi decisivo. O Rogério marcou aquele gol de falta contra o Santos, na decisão, e pôde celebrar uma grande campanha. Sem dúvida, por tudo que ele fez e conquistamos juntos, será especial reencontrá-lo no dia 11 - completou o ex-jogador, bicampeão da Libertadores (92 e 93) e Mundial pelo Tricolor (92).

Juntos, Raí e Ceni atuaram de 1998 a 2000 e conquistaram dois Paulistas, além de terem sido vice da Copa do Brasil em 2000. Além do ex-camisa 10, Zetti, Cafú, Müller, Lugano, Souza, Aloísio, e outros tantos campeões mundiais está confirnados para a festa. Rai aproveitou para se render ao capitão.

- Eu diria que o legado dele será o exemplo de dedicação. O Rogério sempre foi muito comprometido e profissional em tudo que fez pelo São Paulo. A figura está eternizada para as próximas gerações, porque foi um atleta que se entregou de corpo e alma ao São Paulo. Quebrou recordes, fez história e marcou época - acrescentou Raí.

Rogério Ceni tem contrato até o fim do ano com o São Paulo e vinha lutando para se recuperar de uma lesão no pé direito a tempo de fazer uma última partida oficial pelo clube. A última oportunidade é neste domingo, contra o Goiás, pelo Brasileiro, em Goiânia, mas o goleiro nem sequer treinou nesta sexta e confirmou que não deve mesmo jogar.

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