Raí pede poder de reação ao São Paulo para próximo jogo na Liberta
Diretor de futebol do Tricolor foi um dos poucos personagens são-paulinos que falaram na zona mista após a derrota para o Binacional e analisou os efeitos dessa estreia no torneio
O São Paulo não esperava ser derrotado pelo Binacional-PER, na última quinta-feira, principalmente após ter saído na frente no placar. No entanto, chances perdidas e o cansaço provocado pela altitude acabaram culminando no revés de virada para o time peruano. Agora é pensar na LDU, na próxima quarta-feira e mostrar poder de reação, como pediu Raí, diretor de futebol do clube.
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Um dos pouco a passar pela zona mista do estádio Guillermo Briceño Rosamedina, em Juliaca, o ídolo são-paulino admitiu a decepção de toda a delegação com o resultado negativo, mas pediu reação rápida do elenco para a continuidade na Copa Libertadores, ainda mais por ser um time que quer mostrar que irá longe na competição sul-americana.
- Estão decepcionados, chateados e é normal. Acho que são pontos importantes que a gente deixou escapar e não poderia, a gente sabe que o time tinha condições de ganhar aqui dentro, ganhar pontos importantes, uma vitória mesmo. Agora não tem muito tempo, quarta-feira já tem jogo, além do Campeonato Paulista, claro, mas para a Libertadores, quarta-feira, a gente tem que mostrar poder de reação, foi isso que foi conversado ali dentro, usar esse golpe que todo mundo sentiu para reagir, mostrar personalidade, mostrar força, para um time que quer chegar longe - comentou o ex-jogador.
Apesar de reconhecer a influência da altitude, Raí, assim como os jogadores do elenco, preferiu não colocar a culpa toda no ar rarefeito. Segundo o dirigente, pelo que a equipe jogou na primeira etapa, era para ter saído de campo com a vitória. Ele também voltou a pedir força mental para se reerguer na Liberta.
- O jogo é outro com altitude, mas obviamente quando a gente pega o jogo, o São Paulo era para ganhar, criou chances para matar o jogo já no primeiro tempo. No segundo tempo realmente pesou, é difícil analisar qual é o peso de um segundo tempo na altitude, até lucidez acaba faltando em alguns momentos pelo cansaço, mas sem dúvida nenhuma não é desculpa, porque os jogadores sabem, poderíamos e deveríamos ter saído daqui com um resultado muito melhor. Temos dois jogos em casa para mostrar força mental e personalidade para recuperar os pontos perdidos aqui - afirmou.
Por fim, Raí disse acreditar que o gol de empate acabou definindo o destino da partida, pois aconteceu no começo do segundo tempo, quando o Tricolor já estava sem condições de mostrar reação na partida, algo que o Binacional mostrou para poder virar o placar e sair de campo vitorioso.
- Clima de tristeza, conversamos, claro, tristeza porque a gente sabe que tivemos chances para ganhar o jogo, criamos muito mais do que o adversário, e no segundo tempo, com um gol no começo, foi aí que eles reagiram e a gente não tinha mais força para recuperar o resultado e acabamos tomando o segundo gol, mas sem dúvida alguma era para ter matado o jogo no primeiro tempo - concluiu o dirigente são-paulino.
O São Paulo volta a campo neste domingo, diante do Botafogo-SP, às 16h, fora de casa, pela nona rodada do Campeonato Paulista. Já na próxima quarta-feira, o Tricolor recebe a LDU-EQU, no Morumbi, às 21h30, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Os equatorianos lideram o Grupo D após vencerem o River Plate-ARG, por 3 a 0, em Quito,.