Relembre as propostas e a trajetória de Julio Casares, novo presidente do São Paulo
Eleito presidente até 2023, Casares tem uma vida ativa no São Paulo. Setor popular no Morumbi, mudanças no sócio-torcedor e comitê financeiro são algumas propostas<br>
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Julio Casares foi eleito novo presidente do São Paulo até o final de 2023, neste último sábado, com 155 votos, vencendo Roberto Natel.
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O novo mandatário são-paulino é advogado, publicitário, professor e radialista, sendo superintendente do SBT por 12 anos, Membro do Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e do Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp). Atualmente, ele também exerce a função de diretor de Estratégia e Projetos Especiais da Rede Record.
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Dentro do clube tricolor, o candidato foi integrante do Conselho de Administração do clube, diretor de marketing do clube durante o mandato de Juvenal Juvêncio e chegou à vice-presidência geral na gestão de Carlos Miguel Aidar.
PROPOSTAS PARA O SÃO PAULO
Para o futebol, o novo presidente do Tricolor afirmou, após vencer o pleito, que ligará para Muricy Ramalho oferecendo um cargo na diretoria e manterá o técnico Fernando Diniz no comando da equipe.
- Meu primeiro ponto que eu falei após vencer é ligar para o Muricy Ramalho. Vou ter que descer daqui a pouco e ligar para dizer: "Estamos prontos para te receber". Vamos fazer um futebol forte e fortalecer cada vez mais o Fernando Diniz, um técnico competente, com filosofia de jogo, com convicções. O São Paulo vai avançar na Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro e em todos os títulos - afirmou, em pronunciamento.
Em conversa com o LANCE! antes das eleições, Casares comentou sobre alguma de suas propostas, entre elas um setor popular no Morumbi, revitalizações nos programas de sócio-torcedor e a criação de um comitê financeiro para administrar as dívidas do clube.
Casares disse que não pensa em fazer uma grande reforma no Morumbi, a não ser que haja uma empresa disposta a arcar com os custos. Ele prefere expandir o Morumbi Concept Hall, área repleta de estabelecimentos no anel inferior do estádio que ele idealizou enquanto foi diretor de marketing, e atrair mais o torcedor. Uma das maiores cobranças dos são-paulinos é sobre o preço dos ingressos, e o candidato promete manter um setor popular em 100% dos jogos, com 8 mil lugares (arquibancada amarela) a metade do preço de arquibancada na ocasião.
Entre as mudanças no sócio-torcedor, Casares comentou sobre uma nova categoria do programa, como um 'sócio à distância'.
Uma das mudanças que ele pretende fazer é dar mais atenção aos associados que não moram em São Paulo, com a ajuda das Embaixadas que estão espalhadas pelo Brasil.
- Para esse sócio, precisamos ter um preço especial e ele tem que ter garantias de compra antecipada. Uma pessoa da Bahia, de Goiás ou do Piauí tem uma programação a fazer, tem que ter um planejamento anterior.
Um dos grandes problemas do Tricolor são as dívidas do clube, que chegam perto dos R$ 560 milhões. Casares afirmou que pretende criar um comitê para gerir a questão.
- Um comitê financeiro tem que estudar a anatomia da dívida e os planos de ação. Isso passa por austeridade financeira. Nós temos que ter um trabalho muito ágil para readequar as dívidas no curtíssimo prazo, no médio prazo e no longo prazo. São ações conjuntas que contemplarão medidas rápidas. É um mandato de três anos, temos imensos desafios para atacar, mas se organizar isso, como nós organizaremos, conseguiremos um oxigênio financeiro para o custeio do dia a dia, que vai manter a máquina funcionando e a recuperação dos nossos ativos. Não podemos pensar que um título valha qualquer custo, mas vamos buscar, sobretudo com equilíbrio - finalizou.
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