São Paulo repassa R$ 148 mil à Chape por leilão de camisas especiais
Na última rodada do Brasileirão do ano passado, Tricolor homenageou as vítimas do acidente aéreo que abalou o clube catarinense e agora reverte vendas a fundo
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Mais de três meses após o acidente aéreo que vitimou 71 pessoas, a maioria integrantes da delegação da Chapecoense, o São Paulo concluiu ajuda prometida ainda em dezembro. As camisas feitas pelo Tricolor e pela Under Armour para a última rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Santa Cruz, foram leiloadas e geraram mais de R$ 148 mil para os catarinenses.
- A ideia do leilão partiu mais uma vez de pessoas que acreditam que São Paulo Futebol Clube tem um importante papel na sociedade. Não poderíamos deixar de estender nossas mãos em um dos momentos mais tristes do futebol brasileiro. Temos convicção de que a Chapecoense irá se reerguer e que a arrecadação vinda desta parceria com a torcida são-paulina vai ajudar a retomada da vida das famílias das vítimas - disse o presidente do clube paulista, Carlos Augusto de Barros e Silva.
Foram feitos 46 uniformes com nomes de integrantes do elenco da Chape. Assim, cada item gerou, em média, R$ 3,2 mil. O dinheiro foi repassado ao fundo de auxílio ao Verdão do Oeste e familiares das vítimas. A Superbid, empresa responsável por fazer o leilão pela internet, aceitou doar os 5% usualmente destinados aos leiloeiros, enquanto os patrocinadores do São Paulo abriram mão de estampar suas marcas nas camisas.
- Nós da Chapecoense ficamos muito agradecidos pela sensibilidade e apoio do São Paulo Futebol Clube. O valor recebido pela realização do leilão de camisas é muito importante neste momento de reconstrução do nosso time e atenção às famílias das vítimas. Muito obrigado aos dirigentes, sócios e torcedores do São Paulo - agradeceu Gilson Vivian, presidente do conselho deliberativo da Chapecoense.
O acidente matou três personagens da história do São Paulo. No elenco da Chape, estavam o lateral-direito Caramelo, emprestado pelo Tricolor até o fim do ano passado, e o volante Cléber Santana, que defendeu o clube em 2010 e 2011. Já entre as vítimas da imprensa - 20, no total - estava o ex-meia e comentarista Mário Sérgio.
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