Com 25 anos de idade e sete clubes no currículo, Robson disputou seu primeiro grande clássico apenas neste ano. Em 28 de fevereiro, no Campeonato Paranaense, ele encontrou a Vila Capanema com bom público para encarar o Atlético-PR pelo Paraná Clube e se mostrou pé quente.
Aos três minutos do segundo tempo, o então camisa 11 tocou para Válber, que tentou bater de longe, mas pegou mal. Robson não desistiu, conseguiu dominar bem na área e aplicou lindo drible para deixar Vilches caído. Sem obstáculos pela frente, mandou para as redes e comemorou.
Robson não marca um gol desde 30 de julho, quando balançou as redes do Ceará no empate em 1 a 1 com o Paraná Clube
– Foi meu jogo mais importante esse com o Atlético, na Vila. Nunca tinha jogado um clássico desse tamanho, com essa rivalidade, e me dei bem. Contra o Atlético, fui bastante feliz neste ano. Sofri um pênalti no outro jogo que fizemos (perdeu por 2 a 1) – relembrou, ao LANCE!, o jogador que disputou ainda mais dois clássicos com o Paraná no primeiro semestre.
Apesar da estreia recente em clássicos no profissional, Robson cresceu cercado por uma das grandes rivalidades de São Paulo. Ele foi criado nas categorias de base da Ponte Preta e conviveu com a rixa com o rival Guarani. Agora, no São Paulo, espera ter a primeira chance em clássicos diante do Santos, às 21h de quinta-feira, no Pacaembu.
– Espero ajudar. Estou trabalhando para jogar e fazer gols, mesmo com os outros jogadores fazendo o mesmo. Depende do professor, se ele quiser contar comigo. Espero ser feliz de novo. Só preferia que o jogo fosse no Morumbi, mas o Pacaembu é um bom estádio, bem próximo do nosso CT e tenho certeza de que daremos nosso máximo também – avisou.