Rogério Ceni destaca necessidade de ‘força mental’ em reta final do São Paulo no Brasileirão
De acordo com o treinador do Tricolor paulista, a questão psicológica pesou bastante em derrota da equipe por 3 a 1 contra o Fluminense, no Maracanã
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Rogério Ceni enxergou questão psicológica como um dos grandes agravantes do São Paulo na derrota por 3 a 1 contra o Fluminense, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.
Embora o Tricolor paulista tenha feito um bom primeiro tempo, com grandes oportunidades e gol de Luciano, aos 30 minutos, o segundo tempo foi extremamente abaixo.
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Logo no primeiro minuto, Germán Cano buscou um empate. Em quinze minutos, já havia marcado três gols. Desta forma, o São Paulo segue na oitava colocação da tabela da competição, com 51 pontos, e ainda mais preocupado com a necessidade de conseguir uma vaga na Copa Libertadores.
De acordo com dados do FootStats, na etapa final da partida, foram sete finalizações do Fluminense contra apenas uma do Tricolor. Durante a coletiva de imprensa pós-jogo, Rogério Ceni analisou o resultado e reconheceu este 'apagão'.
- Temos que jogar até o final, ainda estamos brigando pela classificação. Achei o primeiro tempo bem jogado, fizemos bons contra-ataques, Igor puxando por um lado, Patrick do outro. Tivemos várias oportunidades. No segundo tempo, Fluminense cresceu bastante, deixamos um espaço entre os zagueiros. Achei que o Patrick estava desgastado, não estava conseguindo se recompor. Galoppo entrou para fazer a mesma função - disse.
Ceni, porém, reconheceu um desgaste mental no elenco após o primeiro gol de Cano. Para ele, esse ponto foi o grande responsável pelo resultado negativo fora de casa, destacando que também não foi uma exceção, mas que em outras ocasiões, a força psicológica também pesou.
Segundo o treinador, o elenco precisa se recompor porque a busca pela vaga na Libertadores segue viva. Na terça-feira (8), às 21h30, encontra o Internacional no Morumbi pela penúltima rodada do Brasileirão.
- Tomamos gol no primeiro minuto, acho que quando sofremos um gol, precisamos ficar mais forte psicologicamente. Precisamos de mais força mental. Não era esperado, era um lance que poderíamos ter evitado. Não podemos nos abater tanto, abaixar tanto a cabeça - disse.
- Conversei rápido, vamos treinar amanhã pela manhã. O espaço é curto para terça-feira. Falei para eles que precisamos ter força mental. Viramos jogos no Morumbi, mas fora de casa isso acontece às vezes. Não podemos ceder ao adversário com um baque logo no início do segundo tempo - completou.
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