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Ceni turbina ataque do São Paulo e promete sempre jogar para frente

Sob o comando do treinador, números ofensivos melhoram com relação ao ano passado e marcam o estilo de jogo do ídolo: 'Se eu for jogar para trás, aí abro mão da profissão'

Santos x São Paulo
imagem cameraFoto: GUILHERME DIONIZIO/Photo Press
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 16/02/2017
18:38
Atualizado em 17/02/2017
06:30

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A vitória sobre o Santos na Vila Belmiro, na última quarta-feira, além de colocar fim a um tabu de oito anos reforçou uma característica apresentada pelo São Paulo neste início de temporada. Jogar para atacar. Essa é a concepção de jogo do técnico Rogério Ceni, que melhorou os números do setor ofensivo se comparado ao início do ano passado.

Até o momento, o Tricolor do Ceni disputou seis partidas em 2017 e marcou 11 gols, média de 1,83 gols por partida, já superior à de 1,21 da temporada passada. Tem mais. No mesmo número de partidas em 2016, a equipe então comandada por Edgardo Bauza tinha feito oito gols. No Paulista, a vantagem ainda maior. O time de Bauza precisou de sete jogos para fazer os dez gols que o time de Ceni fez em três na edição deste ano.

Outra coisa que favorece o ataque de Ceni é a participação dos jogadores de frente nos gols. Dos 11 anotados até o momento, apenas um não foi de um dos atacantes: o volante Thiago Mendes marcou um golaço na goleada de 5 a 2 sobre a Ponte Preta. No mais, Gilberto (4), Luiz Araújo (2), Cueva (2) e Chavez (2) são os artilheiros do time até agora. Nada mal para um setor que terminou o ano como o mais questionado.

O início anima Ceni, que ainda receberá peças importantes do ataque. Enquanto Wellington Nem se lesionou na estreia no Paulista e se recupera para voltar logo, o argentino Lucas Pratto está perto de estrear. O maior investimento do clube para o ano é a cereja do bolo dos reforços e vem com a responsabilidade de ser o goleador. Apoio a ele não faltará, já que Rogério Ceni deixou claro: não abre mão de jogar no ataque enquanto treinador. Os tempos de goleiro ficaram no passado.

- A proposta que eu sempre tive na minha cabeça é de jogar para ganhar. Você corre risco, sofre, mas jogando para frente. Jogar para trás, aí abro mão da profissão. Porque gosto de desafios, já fiquei muito tempo atrás - afirmou o treinador, após a vitória de 3 a1 sobre o Santos na Vila, onde o Tricolor não vencia desde 2009.

Depois de uma pré-temporada sem marcar gols na disputa da Florida Cup (empates em 0 a 0 com River Plate e Corinthians), o ataque do São Paulo ligou o turbo e animou a torcida. No sábado, o próximo compromisso é contra o Mirassl, no Morumbi. Será a próxima vítima?

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