Saída de diretor agrava crise no São Paulo, mas auxiliar nega ‘desespero’
Gustavo Vieira deixou o cargo de diretor-executivo em meio aos maus resultados no Brasileiro. Pintado diz que problemas são dentro do campo e elogia reforços
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A crise no São Paulo foi agravada com a saída do diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira, na última quarta-feira. A troca no comando do departamento de futebol expõe a instabilidade vivida pelo clube, mal no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. Para o auxiliar Pintado, o problema maior está no campo. É a parte técnica que está impedindo a reação, segundo ele.
- A saída do Gustavo é uma decisão da diretoria. Acho que problema do São Paulo não é fora de campo, é dentro de campo. Os gols tem que sair, a gente tem que começar a pontuar no campeonato. Nada que a gente não tenha visto, grandes equipes já passaram por dificuldades, e esse é o momento do São Paulo. Temos problemas dentro de campo e a gente não tem dúvida de que isso vai ser revertido - afirmou, após a derrota para o Palmeiras, que complicou ainda mais o time.
Pintado reconhece que o momento é de urgência por resultados, mas não concorda que houve desespero na busca por reforços. O clube deve oficializar ainda esta semana a contratação do meia Jean Carlos, que estava no Vila Nova, e do atacante Robson, do Paraná, ambos da Série B.
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- São mais duas peças que vem em condições de atuar. Não podemos esperar para preparar ninguém. Momento do São Paulo é urgente, precisamos de alguém hoje, para estar junto dentro de campo hoje. Tanto Jean quanto Robson são jogadores que estão em atividade e têm números, não são jogadores que foram contratados no desespero. Eles tem um scouting que pode ajudar o São Paulo - analisou Pintado.
O ex-volante, campeão mundial pelo clube em 1992, também falou da situação do meia Michel Bastos. Ele nem sequer foi relacionado para o clássico, por estar abaixo tanto fisíco quanto tecnicamente. Pintado disse que é importante que só quem esteja preparado entre em campo.
- Há uma dificuldade que Michel tem tido para encontrar o ritmo, é decisão técnica. Temos que seguir com os guerreiros, não podemos esconder. Aquele que não está em condição de ajudar talvez seja melhor ficar de fora. Mas quem tem força tem que estar lutando, quem tá dentro de campo é que vai se entregar, dar o melhor para o São Paulo e que vai conseguir nossa recuperação. Ele está abaixo fisica e tecnicamente. Não conseguiu sequencia boa de jogos, foi muito sentido, ele mesmo sabe disso. Importante não é um atleta, um indivíduo dentro do São Paulo, importante é a união porque é assim que a gente vai conseguir recuperar - disse.
Com a derrota no clássico, o São Paulo ficou na 13ª colocação no Campeonato Brasileiro, com 28 pontos, apenas dois acima da zona do rebaixamento. Na Copa do Brasil, a situação não é melhor. A equipe perdeu o jogo de ida das oitavas de final para o Juventude por 2 a 1, no Morumbi, e agora decide em Caxias do Sul.
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