Salvamento e queda brusca: relembre primeira passagem de Dorival Júnior no São Paulo
Assim como deve ser neste ano, em 2017 Dorival assumiu logo após a queda de Ceni
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Rogério Ceni foi demitido nesta quarta-feira (19) e Dorival Júnior foi anunciado para assumir o cargo nesta quinta-feira (20). Registrado no BID, deve estrear neste sábado (22), contra o América-MG, pelo Brasileirão. Mas esta mudança não é algo inédito no São Paulo. Em 2017, na primeira passagem de Ceni como técnico da equipe, o seu sucessor após deixar o comando do time foi o mesmo: Dorival.
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Em julho de 2017, Dorival pegou o Tricolor em uma situação um pouco mais complicada que hoje em dia. O São Paulo tinha acabado de ser eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil e caído logo na primeira fase da Copa Sul-Americana. A estreia do técnico aconteceu em uma partida pelo Campeonato Brasileiro, em um empate por 2 a 2 com o Atlético-GO, no Morumbi.
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Logo depois, emendou uma derrota por 2 a 0, contra a Chapecoense. O treinador só conseguiu uma vitória na terceira partida que comandou, contra o Vasco da Gama, por 1 a 0. Estes levantamentos são do historiador Alexandre Giesbrecht.
O comando de Dorival foi caótico, mas 'milagroso'. Ao todo, foram 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas. Porém, viveu tempos difíceis ao ver o Tricolor sofrer na zona de rebaixamento por várias rodadas do Campeonato Brasileiro. E vale destacar que em toda a história do clube, o São Paulo nunca foi rebaixado.
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Assumindo a equipe na 13ª rodada, só viu o clube do Morumbi respirar em paz na 36ª. No fim, terminou a competição na 13º posição. Mas sem dúvidas, um dos pontos que mais chamou atenção na primeira passagem de Dorival Júnior foi a vinda do 'Profeta'.
De 19 contratações feitas naquele ano, incluindo as que aconteceram sob o comando de Rogério Ceni, um dos nomes foi a grande estrela: Hernanes. O atleta chegou no Tricolor no final de julho, pouco tempo depois da estreia de Dorival. Com 19 partidas, marcou nove gols - sendo artilheiro do time no Brasileiro e essencial para salvar do rebaixamento. De fato, foi o amuleto da sorte do treinador.
Por sete pontos, o São Paulo não foi para a Série B. Com esse feito e por ter salvado o time de uma catástrofe, a diretoria tricolor - que passou por uma série de instabilidades na época, com a saída do diretor-executivo Vinicius Pinotti -, optou por manter o treinador para a campanha do ano seguinte.
Mas o início do Campeonato Paulista em 2018 não foi como o esperado. Ao todo, disputou onze partidas pela competição, estreando com uma derrota por 2 a 0 contra o São Bento. Foram quatro vitórias, cinco derrotas e dois empates. Sua demissão veio após uma derrota por 2 a 0 em um clássico contra o Palmeiras. Foi demitido em março. Ou seja, da salvação à queda brusca. Em setembro, voltou para o Flamengo para terminar o Campeonato Brasileiro.
Seu último cargo como treinador, no último ano, foi justamente no Flamengo. Lá, foi campeão da Copa Libertadores e da Copa do Brasil. Assim, retorna ao São Paulo em seu auge. Desta vez sem profeta, mas podendo aguarda a vinda de Pato - discutida nos bastidores do clube.
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