São Paulo reencontra grama sintética em estreia contra o Botafogo para acabar com sina de contusões
Estreia do Tricolor no Brasileiro acontecerá em gramado que tem sido 'terror' do elenco
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Neste sábado (15), na estreia do São Paulo no Campeonato Brasileiro, contra o Botafogo, o elenco de Rogério Ceni vai encarar um dos maiores pesadelos do elenco: o gramado sintético. A partida acontecerá no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
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Considerado 'pesadelo' por um motivo que não tem muito segredo recentemente, na maioria das vezes que o Tricolor jogou em estádios com o gramado deste jeito, vários jogadores se lesionaram - e lesões graves, algumas que mais tarde virariam casos cirúrgicos e fariam o elenco perder peças importantíssimas pelo restante da temporada.
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O caso mais recente foi contra o Água Santa, pelas quartas de finais do Campeonato Paulista. Na época, o Morumbi estava recebendo alguns shows da banda de pop-rock britância Coldplay. Por isso, 'pegou emprestado' o Allianz Parque, casa do rival Palmeiras.
Somente nesta partida, o Tricolor perdeu dois jogadores importantíssimos: Giuliano Galoppo e Welington. Ambos estavam assumindo postos de titulares. Galoppo sofreu uma ruptura do ligamento no joelho esquerdo e passou por uma cirurgia, que aconteceu recentemente na Argentina. Já o lateral-esquerdo teve uma entorse no tornozelo esquerdo e também precisou passar por procedimento. Além disso, Wellington Rato chegou a preocupar também, quando deixou a partida com cãibras. Mas por sorte, não virou mais um no departamento médico.
Mas isso está longe de ser um caso isolado. Somente no estádio alviverde, nas últimas três visitas do São Paulo - incluindo esta com o Água Santa -, jogadores saíram machucados. E sempre a culpa recaiu sobre o mesmo aspecto: o gramado sintético, que não é comum aos atletas do Tricolor.
Ainda neste ano, no empate sem gols pela fase de grupos do Campeonato Paulista, Ferraresi e Rafinha se lesionaram. O zagueiro venezuelano foi o mais grave. O defensor sofreu uma ruptura no ligamento do joelho, precisou passar por cirurgia e não deve retornar até o final desta temporada. Ferraresi estava sendo um dos grandes destaques do elenco no começo do ano, conquistando até mesmo a titularidade na zaga com as boas atuações.
Rafinha também se machucou neste jogo. Sofreu uma entorse no tornozelo e retornou praticamente três meses depois, contra o Tigre - pela Copa Sul-Americana, quando jogou seis minutos. Ano passado, algo parecido também aconteceu com um veterano.
Em 2022, durante clássico contra o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro em outubro, Miranda deixou o segundo tempo na casa do rival com dores no joelho. Após exames, foi constatada uma lesão no ligamento colateral medial. Sem conseguir se recuperar antes do término do contrato, deixou o clube sem uma despedida e anunciou sua aposentadoria no início deste ano.
Ainda nesta temporada, o Tricolor chegou a jogar contra o Santo André em um gramado sintético também, na casa do adversário, mas sem grandes problemas. Porém, se voltar no tempo, isso é algo recorrente desde 2021.
Naquele ano, algo semelhante aconteceu no jogo de ida da final do Paulistão - também contra o Palmeiras. Na ocasião, Benítez e Daniel Alves deixaram o gramado com dores.
O confronto contra o Botafogo chega com um desafio: além de estrear na maior competição nacional com um resultado positivo, o Tricolor também busca em evitar mais uma lesão - tendo em vista o elenco já reduzido e retornos recentes que ainda buscam ritmo, como Calleri e Diego Costa.
Inclusive, para evitar problemas como este, o São Paulo estuda um campo de grama sintética no CT da Barra Funda para o futuro.
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