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#SeparaSãoPaulo: entenda o que pede o movimento de parte da torcida do São Paulo nas redes sociais

Torcida são-paulina usou as redes sociais para pedir a separação entre a gestão do futebol e a gestão social do clube. Segundo movimento, separação permitira mais profissionalismo

Morumbi - Pré-jogo São Paulo x América-MG
imagem cameraFoto: Gabriel Santos/LANCE!
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 01/10/2021
20:44
Atualizado em 02/10/2021
08:00

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Nos últimos dias, a #SeparaSãoPaulo lotou os comentários de postagens do Tricolor. Após denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra oito pessoas, com acusações de fraudes na gestão de Carlos Miguel Aidar (em 2014 e 2015), são-paulinos usaram redes sociais para pedir a separação entre o futebol e o social do clube.


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A ideia da #SeparaSãoPaulo é pedir a ruptura entre social e futebol para que o segundo setor tenha uma gestão profissionalizada no setor e que possa fazer intervenções no clube sem depender dos estatutos do clube social.

Segunda críticas de torcedores que aderiram ao movimento, as escolhas do clube são prejudicadas no ramo do futebol devido ao sistema de votação de conselheiros que, em alguns casos, estão no clube devido a outro fatores que não são o futebol em si e, por vezes, não são sequer são-paulinos. Para alguns torcedores, a junção de setores a serem tratados é o que precisa ser alterado, visando dar mais foco a uma gestão unicamente dedicada ao futebol.

Essa ideia, porém, não é novidade no São Paulo, pois, em 2018, o Conselho de Administração do São Paulo discutiu a criação de uma empresa que seria responsável por controlar a equipe profissional, as categorias de base, o  estádio do Morumbi, patrocínios e outros setores ligadas ao futebol.

No plano, a empresa seria comandada pelo São Paulo Futebol Clube, dando lucros ao clube e assumindo prejuízos. O projeto não foi para frente, pois José Eduardo Mesquita Pimenta, ex-presidente do clube e responsável por analisar o caso, considerou que o projeto não teria condições de ser implementado.

Recentemente, em entrevista à Radio Bandeirantes, o presidente do Conselho Administrativo do São Paulo, Olten Ayres de Abreu, ressaltou que o clube não é o mais defasado em questões estruturais. A fala, porém, incomodou parte da torcida, que viu o posicionamento como uma maneira de diminuir a urgência de inovações no clube, vista pelos torcedores como grande.

Com as denúncias realizadas pelo MP-SP, os pedidos pela profissionalização da gestão do São Paulo cresceram entre a torcida. Os julgamentos seguem em andamento, ainda esperando as respostas dos acusados.

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