Depois de um início de ano complicado, com uma lesão nas costas, o goleiro Sidão comemora sua maior sequência de jogos pelo São Paulo. Contra o Sport, no próximo domingo no Morumbi, ele chegará a seis jogos consecutivos. Antes, o máximo que atingiu foi quatro. Uma marca celebrada pelo arqueiro titular.
- Tenho ficado muito feliz, é a minha maior sequência no São Paulo, mas não me preocupo com questão pessoal. Eu me preocupo com time, voltei em situação crítica, voltei trabalhando, para evoluir com a equipe. É manter para sair dessa situação - afirmou o goleiro, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
Apesar da marca pessoal, Sidão também temo motivos para se preocupar. O São Paulo ainda tem sofrido muitos gols para quem está ameaçado do rebaixamento. Com o camisa 12, foram nove em cinco jogos. Ele ainda não zerou em nenhuma partida, o que virou um objetivo.
- Isso incomoda muito. Fazemos gols em todos os jogos, mas o Brasileiro é muito difícil e sofremos gols que nos incomodam muito. Contra o Vitória, por dois minutos para acabar, sofremos gol. mas temos evoluído coletivamente, com todos dispostos a marcar para sofremos menos. Agora é um pouco mais de concentração para alcançarmos as vitórias - analisou.
- Sonho ficar alguns jogos sem sofrer gols. Quando isso acontecer, subiremos na tabela. Minha esperança é a do clube, por vitórias mais consistentes - completou o arqueiro.
Sidão chegou ao São Paulo no início deste ano indicado pelo goleiro Rogério Ceni. De cara, cresceu com a torcida ao brilhar em disputas de pênalti contra o Corinthians na final da Flórida Cup, torneio de preparação nos Estados Unidos. Iniciou o ano como titular, mas teve falhas e sofreu a lesão nas costas. Agora, retornou devido à falta de confiança de Dorival Júnior em Renan Ribeiro, que vinha sendo titular em todo o Brasileiro. Sidão tem contrato até dezembro de 2018.
Veja abaixo outros trechos da entrevista com o arqueiro:
Mudança de comportamento do time
Mudança de comportamento é nos aspecto de treino com mais intensidade e entrega. Todos incomodados com situação há um tempão, e procuramos mudar o que fazíamos para ter mudança em campo. esse comprtamento é uma das mudanças, porque algo deveria ser feito, partindo de nós.
Questão psicológica
Isso tem sido trabalhado. Quando tomamos o gol, todos sentem. Pelo tempo que sofremos na zona de rebaixamento, a qualquer gol sofrido, passam coisas na cabeça. Trabalhamos para isso não acontecer, e temos evoluído, com bom jogo do começo ao fim. Uma hora ou outra, a confiança vem por absoluto e não vamos sentir gols sofridos.
Maus resultados com Morumbi cheio
Isso é uma estatística. Não tem motivo para sentir com Mumbi cheio. No último jogo, teve recorde e fizemos, talvez, melhor partida, consistente, dominando, só que resultado não veio. Mas não quer sentir que estamos sentindo a presença do torcedor.
Desfalque de Diego Souza contra o Sport
Diego Souza é um grande jogador, é um cara que estaríamos bem preocupados se jgasse. mas Sport tem outros bem qualificados e temos de nos preocupar para não sairmos com resultado negativo. É uma preocupação coletiva com Sport.
Pessoal da defesa sente mais os gols sofridos?
Gols sofridos incomodam todos nós, que jogamos atrás. Conversamos muito, com Rodrigo Caio, Arboleda, Lugano e quem está fora. É um campeonato bem difícil, se exige muito de quem está atrás. Sentimos mais o peso porque sempre sobra para quem está atrás quando toma gol.
Possibilidade de escapar do rebaixamento vencendo os sete jogos que restam como mandante:
Torcida tem feito grande diferença, em casa ou fora. Jogando no Morumbi ou no Pacaembu, será a mesma coisa, porque o são-paulino empurra. Contamos com a torcida e as vitórias em casa para sairmos dessa situação.