Sidão diz aceitar vaias da torcida e fala em trabalho duro no São Paulo

Goleiro do Tricolor não vive seu melhor momento no clube do Morumbi e lida com pressão vinda das arquibancadas; Diego Aguirre dá sustentação para o jogador na equipe 

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Depois de falhar duas vezes na derrota para o Palmeiras, no último sábado, o goleiro Sidão foi bastante vaiado pela torcida são-paulina contra o Internacional, na terça. A pressão vinda das arquibancadas pedindo sua saída do time não é novidade para o camisa 12 do Tricolor, que rebateu as críticas e ganhou o apoio do técnico Diego Aguirre.

- Faz parte (referindo-se às vaias da torcida). Quando você perde, você não presta. Quando você ganha, você é o melhor. As duas partes estão totalmente erradas. A gente precisa trabalhar no meio-termo ali, a gente sabe o que faz no dia a dia. É manter a cabeça boa e continuar trabalhando - afirmou Sidão na saída do Morumbi.

O goleiro está longe de ser uma unanimidade no clube. Nesta temporada, Sidão entrou em campo em 34 oportunidades e levou 28 gols (média de 0,82 gols sofridos por jogo). No Brasileirão, o vice-líder São Paulo fez dez partidas e levou onze gols. Em todas elas, o arqueiro foi titular.

Contra o Internacional, Sidão foi vaiado desde o aquecimento. Durante os noventa minutos de partida, o goleiro demonstrou insegurança em, mas não cometeu erros graves, que comprometessem a atuação da equipe. Apesar disso, em toda vez que pegava na bola, parte da torcida o criticava.

- Entendo o torcedor. O torcedor quer sempre que o time renda e quer sempre ver o time vencendo. A gente entende isso e respeita a opinião deles - disse o goleiro, referindo-se, desta vez, às vaias ao time ao fim da partida no Morumbi. 

Responsável pela decisão dos onze jogadores que entram em campo, o técnico Diego Aguirre deixou claro que não vai tirar o goleiro do time. O uruguaio afirmou respeitar o posicionamento dos torcedores que vaiam o camisa 12 do Tricolor, mas ressaltou as qualidades de Sidão.

- São situações pessoais. Respeito muito a torcida, mas faço o que acho melhor. São coisas que acontecem e todos trabalhamos para as coisas sempre melhorarem. É um jogador importante e uma pessoa de bem. Temos de estar todos juntos - pontuou o treinador são-paulino.

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