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Do silêncio à vibração: São Paulo se reapresenta após novo vexame

Baixo astral no CT da Barra Funda marca início das atividades desta sexta-feira, que termina com jogadores reservas mais pilhados e animados apesar do mau momento

Militão tem 19 anos, mas é considerado experiente na base
imagem cameraMilitão foi um dos destaques do treino desta sexta-feira (Foto: Erico Leonan/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 12/05/2017
17:49
Atualizado em 12/05/2017
18:06

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Pela terceira vez no ano, o São Paulo precisou esquecer os traumas de uma eliminação rapidamente para voltar a trabalhar no CT da Barra Funda. Nesta sexta-feira, a ressaca da queda na Copa Sul-Americana para o modesto Defensa y Justicia (ARG) deixou o ambiente tomado por baixo astral no início das atividades, até o trabalho dos reservas deslanchar e melhorar os ânimos.

Os titulares, que ficaram apenas no Reffis para exercícios regenerativos, chegaram mais tarde ao CT, quando os reservas já se preparavam para iniciar o treinamento em campo. Eram 14 jogadores de linha e mais três goleiros à disposição do técnico Rogério Ceni, que baixou o volume das broncas e das orientações em relação ao usual no dia a dia.

Foram três fases de treinamento. A primeira teve apenas os atletas de linha, voltada para a posse de bola diante de marcação pressão. A segunda colocou frente a frente dois times de oito jogadores em campo reduzido. Primeiro, só era permitido finalizar após passes na entrada da área. Depois, havia a exigência de passar pelas pontas antes das conclusões a gol. Os garotos Militão e Lucas Fernandes e o atacante Marcinho foram os destaques.

Por fim, Ceni deixou os sete jogadores mais ofensivos em linha na intermediária e os sete mais defensivos na altura da grande área. O técnico lançava para um dos atacantes, que deveria enfrentar no mano a mano o defensor à frente. Ao entrar na área, o marcador não poderia mais dar botes e o condutor da bola precisava vencer os goleiros.

Foi aí que os ânimos mudaram. Os defensores vibravam pelos desarmes dos companheiros ou pelas intervenções dos goleiros, então Ceni decidiu criar competição por pontos. Chavez, também empolgado, contagiou os atacantes, mas os marcadores levaram a melhor por 16 a 6, apesar da superioridade de Marcinho contra Edimar e de Wellington contra Militão.

Lucas Perri, Denis e Sidão trabalharam bem, mas o destaque defensivo foi Buffarini. Incansável já na segunda parte do treino, o argentino perdeu apenas uma vez o duelo com Luiz Araújo, que se irritou e pediu até pênalti - desperdiçado. Os demais defensores pilharam o garoto, que desafiou Buffa mesmo após o fim da atividade. O resultado? Novas vitórias do lateral-direito, muito exaltado por Ceni.

O São Paulo volta a treinar neste sábado e, às 16h de domingo, estreia no Campeonato Brasileiro contra o Cruzeiro, no Mineirão.

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