Que Calleri é um dos jogadores mais importantes do São Paulo, ninguém duvida. Mas um dos 'problemas', digamos assim, do Tricolor neste início de temporada é o atual jejum do camisa 9.
Poupado na goleada por 4 a 1 sobre a Portuguesa, o argentino não foi às redes em nenhum dos outros quatro jogos do São Paulo na atual temporada. Some os últimos três jogos do clube na temporada passada pelo Campeonato Brasileiro e já são sete partidas em branco.
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A última vez que Calleri balançou as redes foi no dia 1 de novembro, quando marcou os dois do empate em 2 a 2 do Tricolor com o Atlético-MG, no Morumbi. É claro, o calendário de 2022 foi 'encurtado' em razão da Copa do Mundo, mas são três meses sem um tento do camisa 9.
- Não estou preocupado, não fico preocupado. Uma hora o gol sai. O mais importante são os resultados da equipe. Eu ajudo o São Paulo desde a briga pela bola, para tentar segurá-la. Não são só gols, obviamente que um camisa 9 precisa estar perto da área. Mas para mim, não muda nada - disse o argentino após o empate sem gols com o Palmeiras no Allianz Parque, última vez que encarou os microfones.
O atual jejum já é o terceiro maior de Calleri com a camisa são-paulina. Se não marcar no domingo (5), na partida contra o Santo André, fora de casa, o camisa 9 iguala a marca negativa do ano passado, quando acumulou oito jogos em branco.
Números até baixos perto do maior período de seca de Calleri pelo clube do Morumbi: 11 jogos em 2016.
Contando apenas jogos como titular absoluto, contudo, o atual jejum de sete jogos é o segundo maior da passagem de Calleri pelo Morumbi, ante os oito que ficou na seca em 2016.
- O Calleri é um finalizador de área, as bolas vêm do lado e chegam nele para fazer o gol. O Galoppo, quando jogou de centroavante, fez os gols batendo de dentro da área, como se fosse o Calleri. Muda um pouco o estilo, são jogadores que chutam muito de fora da área, o que conta muito em estatística. Mas quando o Calleri finaliza, está em posição melhor de marcar do que os outros - apontou o técnico Rogério Ceni.
Seja como for, mesmo com a suposta má fase o argentino mantém o moral no Morumbi. Assumiu a tarjeta de capitão e é o principal elo dos estrangeiros com o restante do elenco. Mesmo assim, vai ganhar uma sombra, já que Erison, o exigido centroavante reserva, está próximo de ser anunciado oficialmente.
AS SEQUÊNCIAS SEM GOLS DE CALLERI NO SÃO PAULO
1 - 2016: 11 jogos (8 como titular) - entre 6 de fevereiro e 23 de março
1 x 0 César Vallejo (PAR) - Libertadores
0 x 2 Corinthians - Paulistão
0 x 1 The Strongest (BOL) - Libertadores
1 x 0 Rio Claro - Paulistão
2 x 0 Novorizontino - Paulistão
0 x 1 Ponte Preta - Paulistão
2 x 0 Mogi mirim - Paulistão
1 x 3 São Bernardo - Paulistão
1 x 1 River Plates (ARG) - Libertadores
0 x 2 Palmeiras - Paulistão
1 x 1 Ituano - Paulistão
2 - 2022: 8 jogos (entre 14 de agosto e 18 de setembro)
2 x 2 América-MG - Copa do Brasil
0 x 1 Santos - Brasileirão
1 x 3 Flamengo - Copa do Brasil
0 x 1 Fortaleza - Brasileirão
1 x 3 Atlético-GO - Sul-Americana
2 x 0 Atlético-GO - Sul-Americana
1 x 1 Corinthians - Brasileirão
0 x 1 Flamengo - Copa do Brasil
Fonte: 'Anotações Tricolores', de Alexandre Giesbrecht
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