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Tudo para jogar: Auro aceita nova posição e se espelha no ‘chefe’ Ceni

Promovido ao elenco profissional do São Paulo em setembro de 2014, garoto pode trocar a lateral pelo ataque por mais chances após brilho no sub-20: 'Muito ruim ficar sem jogar'

O psicólogo Gabriel Puopolo, Auro, André Jardine e o diretor da base Marcos Francisco de Almeida
imagem camera(Foto: Igor Amorim/saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 17/12/2016
19:22
Atualizado em 18/12/2016
07:25

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De alvo do Barcelona (ESP) a reserva até para Wesley ser improvisado, Auro tenta provar que ainda vale as expectativas criadas pelo São Paulo. Prestes a começar a quarta temporada no profissional, o garoto de 20 anos fez apenas seis jogos pelo Tricolor nesta temporada e pensa em trocar de posição para tentar se reerguer.

– Não sei ainda o que aconteceu, treinei todos os dias normalmente, trabalhei forte, mas acho que não era o momento certo de jogar. Fiquei tranquilo, com a consciência limpa. Foram escolhas dos técnicos, tenho que respeitar – disse o, até aqui, lateral-direito, ao LANCE!.

A dúvida sobre a função em campo deve-se à reviravolta iniciada em novembro. Incomodado com a falta de chances, Auro pediu à comissão técnica que o liberasse para ir a Cotia ser utilizado na reta final do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil Sub-20. O técnico André Jardine aceitou e, com o ataque enfraquecido sem David Neres, resolveu improvisar o lateral como já havia feito Juan Carlos Osorio em 2015.

Auro tem 36 jogos como profissional do São Paulo. Neste ano, disputou o Paulistão e a Copa do Brasil pelo Linense, o que fez melar empréstimo para o Sport no Brasileirão

– Foi decisão minha descer. E pude ajudar nos títulos, com três gols no Paulistão. O principal jogo foi contra o Santos, um clássico no Morumbi que nos levou à final do Paulista com dois meus – disse.

Auro voltou a marcar no Estadual na primeira decisão contra o Capivariano, no CFA Laudo Natel. O Tricolor levantou as duas taças com participação do camisa 26 do profissional, que atuou aberto na direita, na esquerda e ainda como lateral-direito quando o titular Foguete esteve suspenso.

Depois de encantar Jardine, a meta agora é reconquistar a confiança de Rogério Ceni, com quem conviveu no elenco entre 2014 e 2015. Foram do Mito, treinador da equipe a partir de janeiro, os primeiros conselhos no time principal do Tricolor há dois anos e meio.

– Ele é sem comentários. Um ídolo que ganhou tudo e espero que ganhe de novo. É muito respeitado e espero ter oportunidades, mostrando serviço na pré-temporada. E, mesmo que eu não jogue, espero que se dê bem. Ele me ajudou muito, é um espelho para mim. Eu era muito novo e ele passava muita tranquilidade – destacou o ala.

Confira bate-papo exclusivo com Auro:

Qual o balanço de 2016?

Foi um ano ruim, porque não tive tantas oportunidades. Mas, mesmo assim, fui chamado para a Seleção Brasileira principal (apenas para treinos com Tite). É muito ruim ficar sem jogar. Comecei no profissional com 18 anos e fiz muitos jogos no início, mas depois não joguei tanto.

Quanto o técnico do sub-20, André Jardine, te ajudou?
Jardine é um excelente treinador, é muito inteligente e sabe ler bem demais os adversários. Tanto é que faz uma tática para cada jogo. Certamente vai ter um futuro brilhante.

Você foi usado na ponta no sub-20, assim como Juan Carlos Osorio testou. Pretende seguir assim?
Eu prefiro jogar, independentemente de ser na lateral ou na ponta. Se precisar ser ponta, serei, mas também posso ser lateral. Cada técnico tem um pensamento diferente. O Jardine deu certo porque ajudei com os gols.

Você tem propostas para sair?
Não existe nada concreto. Quero esperar a pré-temporada.

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