Expulsão de Tréllez impede marcas históricas do São Paulo; entenda
Atacante foi expulso após o apito final depois de reclamar com o árbitro Bruno Arleu de Araújo. Tricolor ia igualar marca de 74 anos e era a única equipe da Série A sem expulsões
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A expulsão de Tréllez no final do empate contra o Grêmio por 0 a 0, no jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, que resultou na eliminação do São Paulo da competição, impediu o Tricolor de atingir dois feitos históricos nesta temporada.
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A equipe do técnico Fernando Diniz, também expulso ao fim da partida, ainda não tinha visto o cartão vermelho subir para os seus jogadores em nenhum jogo neste ano. Era a única equipe da Série A do Brasileirão que não tinha jogadores expulsos em 2020.
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A última vez que o São Paulo teve um jogador expulso tinha sido na vitória da equipe sobre o CSA por 2 a 1, na 38ª rodada do Brasileirão de 2019, quando Helinho deixou o gramado mais cedo. Mesmo disputando cinco competições no ano (Campeonato Paulista, Copa Libertadores, Copa Sul-Americana, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro), o São Paulo vem se mostrando uma equipe disciplinada.
TABU DE 74 ANOS TAMBÉM NÃO FOI QUEBRADO
Uma outra marca que não foi atingida no último jogo do ano é ainda mais histórica. Há 74 anos atrás, o São Paulo passou uma temporada sem ter jogadores expulsos. A última vez que isso aconteceu foi em 1946, segundo o historiador Alexandre Giesbrecht. Vale ressaltar que naquela época, ainda não existiam os cartões amarelo e vermelho, mas o árbitro poderia expulsar um atleta por atos de indisciplina, por exemplo.
A súmula do árbitro Bruno Arleu de Araújo após o empate por 0 a 0 entre São Paulo e Grêmio relata xingamentos do atacante Tréllez e cobranças do técnico Fernando Diniz, ambos expulsos depois de reclamarem com o árbitro. A partida decretou a eliminação do Tricolor paulista da Copa do Brasil.
Depois de encerrada o confronto, vários jogadores e a comissão técnica do São Paulo cercaram a equipe de arbitragem. A principal reclamação foi por conta do pouco tempo de acréscimo dado na segunda etapa. O juiz deu sete minutos extras e, para os são-paulinos, deveria ter aumentado o tempo por causa de paralisações justamente no tempo adicional.
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