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‘Uma das temporadas mais difíceis da carreira’, diz Hudson, do São Paulo

Titular como lateral-direito no primeiro semestre e pouco utilizado como volante, jogador faz balanço do ano em publicação no Instagram. Ele tem contrato, mas o futuro é incerto

Hudson
Hudson perdeu espaço no Tricolor em 2019 - FOTO: Fellipe Lucena

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O volante Hudson, do São Paulo, classificou 2019 como um dos anos mais difíceis de sua carreira profissional. O jogador de 31 anos fez um balanço da temporada em seu Instagram.

No texto, ele lembra que chegou a ser o titular da lateral-direita do Tricolor no primeiro semestre e menciona que foi "mal-interpretado" quando pediu a Cuca para brigar por posição como volante.

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Mais uma temporada se foi, uma das mais difíceis de toda minha carreira, de muito aprendizado e amadurecimento. Começou com o sonho de uma libertadores, de repetir pelo menos a boa campanha de 2016, mas uma eliminação precoce e a minha primeira expulsão no São Paulo em quase 200 jogos no primeiro jogo do confronto. Depois uma mudança de posição que durou 5 meses em que fui mal interpretado, porque jamais me recusaria de jogar em qualquer posição pelo São Paulo, mas sim de perceber que poderia render mais em outra posição e principalmente que tínhamos jogadores da posição de origem capazes de fazer a função tão bem ou melhor, como foi o caso do Igor e logo após a chegada de dois dos melhores laterais direitos do mundo. Tivemos também, uma final de campeonato paulista depois de tanto tempo, em que perdemos faltando 3 minutos para acabar, e o sonho de tirar nosso o São Paulo da fila de títulos foi adiado novamente. Começamos o brasileirão e chegamos a liderar na 4ª rodada mas os altos e baixos convividos durante o ano nos atrapalharam muito, mas o objetivo de classificação direta pra liberadores foi conquistado, o que em um campeonato tão difícil como o brasileiro é pra se comemorar com certeza. Um dos melhores grupos que já trabalhei foi o nosso de 2019, incrivelmente todos se davam muito bem e se respeitavam sempre. Mesmo com as mudanças de treinadores, o grupo se manteve intacto. Individualmente um ano em que paciência e sabedoria tiveram que andar lado a lado, por praticamente não jogar no segundo semestre, por treinar fora de posição durante muito tempo, mas de respeitar as escolhas e trabalhar pra que dias melhores possam vir. Quero agradecer a Deus por mais um ano, por cuidar dos meus passos e iluminar meus caminhos, por as vezes não entender certas coisas, mas a fé de que tudo tem seu propósito fica acima de qualquer coisa. Descansar um pouco agora pra que 2020, seja um grande ano dentro de campo.

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"Mais uma temporada se foi, uma das mais difíceis de toda minha carreira, de muito aprendizado e amadurecimento. Começou com o sonho de uma Libertadores, de repetir pelo menos a boa campanha de 2016, mas uma eliminação precoce e a minha primeira expulsão no São Paulo em quase 200 jogos no primeiro jogo do confronto. Depois uma mudança de posição que durou 5 meses em que fui mal interpretado, porque jamais me recusaria de jogar em qualquer posição pelo São Paulo, mas sim de perceber que poderia render mais em outra posição e principalmente que tínhamos jogadores da posição de origem capazes de fazer a função tão bem ou melhor, como foi o caso do Igor e logo após a chegada de dois dos melhores laterais direitos do mundo", escreveu Hudson.

"Tivemos também uma final de Campeonato Paulista depois de tanto tempo, em que perdemos faltando 3 minutos para acabar, e o sonho de tirar nosso o São Paulo da fila de títulos foi adiado novamente. Começamos o Brasileirão e chegamos a liderar na 4ª rodada mas os altos e baixos convividos durante o ano nos atrapalharam muito, mas o objetivo de classificação direta pra Liberadores foi conquistado, o que em um campeonato tão difícil como o Brasileiro é pra se comemorar com certeza", continuou ele.

Contratado pelo São Paulo em 2014, Hudson soma 198 jogos e seis gols pelo clube. Nesta temporada, entrou em campo 34 vezes e fez dois gols. No Brasileirão, esteve em 16 dos 38 jogos do Tricolor e balançou a rede na estreia, contra o Botafogo.

Após terminar o Paulistão como dono da lateral direita, Hudson foi titular no meio de campo até a Copa América. Depois da pausa, só começou jogando duas vezes: no empate por 1 a 1 com o Palmeiras, como lateral, logo no primeiro jogo, e na derrota por 1 a 0 para o Internacional, no meio. Com Fernando Diniz, entrou em quatro partidas e nunca começou jogando.

Embora tenha contrato até o fim de 2021, renovado em março deste ano, o volante não tem a permanência no clube assegurada para a próxima temporada.

"Um dos melhores grupos que já trabalhei foi o nosso de 2019, incrivelmente todos se davam muito bem e se respeitavam sempre. Mesmo com as mudanças de treinadores, o grupo se manteve intacto. Individualmente um ano em que paciência e sabedoria tiveram que andar lado a lado, por praticamente não jogar no segundo semestre, por treinar fora de posição durante muito tempo, mas de respeitar as escolhas e trabalhar pra que dias melhores possam vir. Quero agradecer a Deus por mais um ano, por cuidar dos meus passos e iluminar meus caminhos, por as vezes não entender certas coisas, mas a fé de que tudo tem seu propósito fica acima de qualquer coisa. Descansar um pouco agora pra que 2020, seja um grande ano dentro de campo".

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