Volante vê Michel Bastos como ‘bom de grupo’ e pede paz no São Paulo
Um dos atletas mais próximos ao meia no Tricolor, Thiago Mendes revela tristeza do amigo com invasão ao CT da Barra Funda, mas aposta: 'Vai nos ajudar muito daqui para frente'
Mesmo com a permanência de Michel Bastos já definida, a situação do meia foi o principal assunto do dia no São Paulo. E com Thiago Mendes, um dos melhores amigos do camisa 7 no elenco, escalado para conceder entrevista coletiva, foi possível conhecer de mais perto os problemas enfrentados pelo experiente jogador nas últimas semanas.
- Por tudo o que aconteceu e a torcida fez (agredido em invasão ao CT da Barra Funda), era normal que ficasse triste. Mas em campo está sempre sorridente e brincalhão, ao lado do grupo para ajudar. Nem tenho o que falar. Um excelente jogador e bom de grupo, que vai ajudar muito a daqui para frente. Está focado e com a cabeça no lugar. Precisamos dar tranquilidade a ele - disse o volante.
Thiago ainda apontou um dos fatores determinantes para que o colega não tenha optado por sair do São Paulo neste momento. A chegada de Marco Aurélio Cunha para substituir Gustavo Oliveira como diretor-executivo fez com que Michel se animasse em ouvir novos planos para o clube. A forma como o cartola abraçou Wesley, outro agredido pela torcida e que agora é titular no esquema de Ricardo Gomes, também chamou a atenção.
- Ele sempre esteve tranquilo. Teve a conversa com a diretoria para ver o que seria melhor e a chegada do Marco pesou bastante na decisão. Tudo deu certo. Quando o resultado não vem, a torcida cobra bastante de todo elenco. No caso dele foi além, mas passou. Vai dar a volta por cima com a cabeça no lugar. Wesley vem de dois jogos excelentes e ganhou sequência para seguir nos ajudando. Que continue assim. Serve de motivação para o Michel e para todo elenco. Quem joga está atento para não perder vaga - explicou.
Após o treino desta terça-feira, Marco Aurélio Cunha também falou sobre o caso e disse que Michel demonstrou muita vontade em seguir no São Paulo. O dirigente agora tenta retomar a confiança do camisa 7 em campo.
