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Volante e zagueiro na base, Militão pode ganhar vaga na posição do pai

Criado nas categorias de base do São Paulo, jogador de 19 anos tem treinado como lateral-direito titular, função que seu pai, Valdo, exerceu no rival Corinthians nos anos 1990

Militão é o favorito para substituir Rodrigo Caio
imagem cameraÉrico Leonan / saopaulofc.net
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 02/09/2017
17:44
Atualizado em 03/09/2017
06:50

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Éder Militão, mais uma vez, deve ter chance de se firmar como titular no São Paulo. Mas o jogador de 19 anos, que alternou-se como zagueiro e volante nas categorias de base do clube, deve enfrentar a Ponte Preta, no sábado, como lateral-direito. Exatamente a posição de seu pai.

O hoje camisa 13 do Tricolor é filho de Valdo, lateral-direito que foi campeão paulista e da Copa do Brasil de 1995 pelo arquirrival Corinthians. E Militão sempre ressaltou os conselhos que ouve do pai para deslanchar em sua primeira temporada como profissional.

Aos 19 anos, o jogador já atuou na lateral, mas nunca começou a partida na função. Ocupou a posição durante boa parte da derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR, ainda com Rogério Ceni como técnico, em 21 de junho, e, depois, nunca mais o ex-goleiro o utilizou em outras partidas.

O maior trunfo de Militão ao sair de Cotia foi sua capacidade defensiva, tanto na zaga quanto na cabeça de área. Foi alternando-se nessa função, até sendo a chave para o 3-4-3 de Ceni mudar para uma linha defensiva com quatro jogadores, que Militão estreou como profissional já como titular, em derrota para o Cruzeiro na primeira rodada do Brasileiro, e emendou cinco jogos seguidos na equipe em junho - até virar lateral contra o Atlético-PR.

Dorival Júnior já usou Militão duas vezes, sempre como titular: foi zagueiro, substituindo Rodrigo Caio, na derrota por 2 a 1 para o Bahia, em 6 de agosto, e assumiu a vaga de Jucilei como volante por opção do técnico, saindo no intervalo da vitória por 3 a 2 sobre o Cruzeiro, no último dia 13. Agora, entra na lateral por conta da admiração do comandante por sua capacidade de marcar.

- Tenho gostado do Militão. Ele tem perfil, muita força de combate, de marcação, de retomada de bola. No jogo contra o Cruzeiro, ele não estava muito bem em relação à distribuição de bola., mas compensava em retomada e marcação, sempre com posicionamento muito bom. Isso que fez com que fizéssemos observações, como estamos fazendo com ele - disse Dorival.

A vaga na posição do pai de Militão aparece porque o setor é uma das maiores deficiências do elenco do São Paulo. O argentino Buffarini está longe de convencer e Bruno e Araruna, outras opções na função, sofrem com problemas físicos e não devem estar à disposição contra a Ponte Preta.

Provavelmente com Militão como lateral-direito, o São Paulo joga às 19h de sábado, no Morumbi. O time precisa da vitória, já que acumula 23 pontos em 22 rodadas e já tem dez rodadas na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, ocupando atualmente a penúltima colocação do torneio.

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