Quando os campeonatos forem retomados, Tiago Volpi certamente vai se tornar o goleiro que mais jogou pelo São Paulo depois da aposentadoria de Rogério Ceni, em 2015. Hoje, ele já pode se gabar por ser o que tem a menor média de gols sofridos em partidas oficiais após o adeus do ídolo.
Volpi já atuou em 69 jogos oficiais do São Paulo, o que o aproxima de Sidão (71 jogos) e Denis (75 jogos após a aposentadoria do Mito). Os outros atletas que defenderam a meta são-paulina de 2016 para cá foram Renan Ribeiro (32 jogos), Jean (19 jogos) e Lucas Perri (3 jogos).
Tiago Volpi sofreu 54 gols ao longo dessas 69 partidas, uma média de 0,78 gol/jogo. É a mesma média de Jean, que jogou menos, sem contar Perri, com apenas três partidas disputadas.
Média de gols sofridos pelos goleiros pós-Ceni em competições oficiais (desde janeiro/2016):
Volpi: 0,78 - 69 jogos/54 gols
Jean: 0,78 - 19 jogos/15 gols
Denis: 1,00 - 75 jogos/75 gols
Sidão: 1,01 - 71 jogos/72 gols
Renan: 1,2 - 32 jogos/39 gols
Lucas Perri: 0,66 - 3 jogos/2 gols
Volpi ainda disputou duas partidas não oficiais, pela Florida Cup de 2019, quando revezou-se com Jean e jogou os primeiros 45 minutos do jogo contra o Eintracht Frankfurt (ALE) e os últimos 45 contra o Ajax (HOL).
Se a conta incluir partidas não oficiais, a melhor média passa a ser de Jean. Entram no levantamento um amistoso contra o Cerro Porteño, em 2016 (Denis jogou), e as participações do clube na Florida Cup (Denis, Sidão, Jean e Volpi foram escalados neste torneio).
Média de gols sofridos pelos goleiros pós-Ceni considerando amistoso e competições não-oficiais (desde janeiro/2016):
Jean: 0,76 - 21 jogos/16 gols
Volpi - 0,83 - 71 jogos/59 gols
Denis - 0,96 - 78 jogos/75 gols
Sidão - 0,98 - 73 jogos/72 gols
Renan - 1,2 - 32 jogos/39 gols
Lucas Perri: 0,66 - 3 jogos/2 gols
Volpi ficou fora de apenas três jogos desde que chegou ao São Paulo: contra São Bento (vitória por 1 a 0 pelo Paulistão de 2019, quando Jean jogou), contra o CSA (vitória por 2 a 1 pelo Brasileirão de 2019, quando Perri jogou) e contra o Santos (vitória por 2 a 1 pelo Paulistão de 2020, quando Perri jogou). Neste último, o camisa 1 já se recuperava da fratura na mão direita que o fez ser substituído por Perri durante a vitória por 3 a 0 sobre a LDU, pela Libertadores.
A pausa das competições devido ao coronavírus, aliás, impediu que ele desfalcasse o time por um período considerável. A previsão é de que ainda demore cerca de uma semana para que a fratura esteja consolidada.