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Zubeldía se defende sobre uso da base no São Paulo e lamenta ausência de Oscar

Treinador explicou como pretende usar jovens da base

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imagem camera(Foto: Marco Miatelo/AGIF0
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Thiago Braga
São Paulo (SP)
Dia 29/03/2025
22:24

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O técnico Luis Zubeldía deixou o MorumBis insatisfeito após o empate sem gols contra o Sport na estreia do São Paulo no Campeonato Brasileiro, neste sábado (29). Em entrevista coletiva, o argentino destacou a falta de Oscar como um fator decisivo no resultado e respondeu às críticas sobre a utilização de jogadores da base.

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— Quando vimos que Oscar não poderia jogar, não corremos riscos e tentamos nos organizar pensando, primeiro, em equilíbrio, e depois, é claro, com o passar dos minutos, se fosse necessário fazer mudanças, colocar um ponta e outras alterações, buscar o jogo com o tempo. Isso aconteceu, conseguimos ser mais verticais no segundo tempo, gerar mais amplitude, mais dribles, mais cruzamentos, mais finalizações, mas foi insuficiente. É claro que o empate hoje não era o que buscávamos, mas gostei mais do segundo tempo. O primeiro tempo teve o fator do pênalti, que acho que nos afetou psicologicamente, mas no segundo tempo saímos melhor, o time entrou bem, e faltou o gol — explicou o comandante tricolor.

Zubeldía lamentou o pênalti perdido por Calleri ainda no início da partida e reforçou como a ausência de Oscar prejudicou o setor criativo do time. O treinador tem sido alvo de cobranças não apenas pelos resultados abaixo do esperado, mas também pela pouca utilização de jovens revelados na Copinha, como Matheus Alves, Lucas Ferreira e Ryan Francisco – os três entraram em campo no sábado.

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— — Todos os times grandes, em um processo com um técnico que está há um ano, passam por isso. É normal colocar dois ou três jovens, como Ferreira e Alves. Depois, houve a contusão que permitiu o sexto cambio e entrou o Ryan. Já falei sobre isso: o elenco é curto porque precisamos dar espaço aos jovens da base. Hoje, primeiro jogo do Brasileirão, entraram dois jovens para resolver o resultado. Analise todos os times, quantos colocaram jovens para vencer? Não é fácil. Quem dera pudéssemos contar com Oscar, Lucas Moura, todos os experientes. Fizeram bem, mas não é normal. É preciso paciência e reconhecer essa situação.

Apesar dos pedidos da torcida por mais oportunidades aos garotos, Zubeldía pediu paciência, afirmando que a transição para o profissional deve ser feita com cautela. Ele ressaltou que os jovens terão chances ao longo da temporada, especialmente em um contexto em que o São Paulo reforçou pouco o elenco – apenas Oscar, Enzo Díaz, Cédric Soares e Wendell foram contratados.

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— Hoje jogou com dois jovens da base, entraram nos últimos 25 minutos, quando o time principal precisava vencer. Isso não é normal. Só o Palmeiras pode fazer isso, porque tem um processo de quatro anos com o técnico, ganhando títulos. No primeiro jogo do Brasileirão, usar dois jovens por tanto tempo para vencer não é normal. No caso do Ryan, é impossível que Calleri ou André Silva joguem a temporada toda. Sempre há cartões ou lesões, e o espaço para o Ryan mostrar seu futebol vai aparecer. Enquanto André e Caleri estiverem bem, serão prioridade. É impossível testar tudo. Mesmo com 12 jogos no Paulista, não dá. Tive quatro jogos com o quarteto ofensivo, outros com os jovens, e alguns com mudanças de sistema. E ainda tem que vencer. Não é fácil testar tudo e deixar todos contentes. Colocamos Alves contra o Bragantino – alguém falou disso? Ninguém. Perdemos? Ninguém mencionou. Não dá para fazer tudo. Hoje começou o Brasileirão, tivemos que fazer mudanças para buscar a vitória. Dois jovens jogaram. O que deveriam estar falando é: "Bom, colocou dois jovens." Agora querem que eu os titularize? — ponderou Zubeldía.

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Agora, o Tricolor volta sua atenção para a estreia na Libertadores, na quarta-feira (21h30), contra o Talleres-ARG. No Brasileirão, o próximo desafio será contra o Atlético-MG, no domingo.

BRASILEIRO A 2025, SAO PAULO X SPORT
Calleri lamenta pênalti perdido contra o Sport (Foto: Fabio Giannelli/AGIF)

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