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Brasileira fala da preparação para o Mr. Olympia durante a pandemia

Mônica Consolmagno competiu nos Estados Unidos

Mônica Consolmagno
imagem cameraMônica Consolmagno em competição nos EUA (Divulgação)
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Lance!
São Paulo
Dia 13/05/2021
18:09

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A fisiculturista brasileira Mônica Consolmagno, 35 anos, tenta o maior sonho da carreira - conseguir o procard no Mr. Olympia, principal competição de bodybuilding do mundo. Mas, desde o ano passado, a pandemia tem sido um desafio extra para quem se prepara para tentar o procard no maior evento da modalidade, o Mr. Olympia, em Las Vegas.

E os desafios não foram poucos. Academias fechadas, competições canceladas e as restrições por conta da necessidade do isolamento foram obstáculos a mais na caminhada. Embora agora os EUA já estejam vivendo uma normalidade muito maior que no Brasil, os últimos meses foram difíceis.

As imposições referentes à pandemia fizeram Mônica desistir de competições e ganhar peso extra na balança, mas ainda assim a piracicabana manteve o foco para conquistar o segundo lugar em Las Vegas e se tornar profissional de bodybuilding nos EUA.

A história da Mônica serve de incentivo para quem também quer se profissionalizar, já que houve períodos de altos e baixos durante a preparação:

- Comecei a treinar aos 16, 17 anos. Sempre tive alimentação saudável, mas nunca para ser atleta, era por lifestyle mesmo. Há muitos anos, a minha irmã começou a competir quando ela ainda morava no Brasil. Na época não me despertou o interesse de competir e segui treinando normalmente. Ela começou a competir na categoria que eu gosto, que é a Wellness. Quando eu fui para San Diego para passar férias, me apaixonei e acabei ficando - conta Mônica.

A Wellness é uma categoria do bodybuilding que exige maior volume muscular e dá mais ênfase aos volume dos membros inferiores - priorizar o trabalho de pernas.

Mônica conta que, assim que chegou aos EUA, no entanto, acabou engordando 10 quilos.

- Em San Diego, comecei a treinar com ela, a ter uma alimentação mais saudável do que antes, mas acabei engordando 10 quilos nos Estados Unidos, foi bem difícil. Mas sempre treinando. Em 2019, a minha irmã foi participar Mr. Olympia, em Las Vegas, mas a categoria que eu compito hoje, a Wellness, não não era reconhecida como categoria pelo IFBB (Federação Internacional de Fisiculturismo). No Olympia de 2019, no entanto, tinha um folder dizendo que, a partir de 2020, a categoria Wellness passaria a ser reconhecida e daria a possibilidade do procard - contou a brasileira.

- Eu me lembro que isso foi em 7 de setembro. Eu falei, tá aí, vou começar a competir. E foi aí que eu comecei me planejei a minha preparação, no dia 1 e outubro de 2019. Mas, o meu percentual de gordura era muito alto, eu estava muito distante de um corpo de atleta, principalmente de uma categoria Wellness. Tinha dificuldade na parte inferior. Tentei me planejar para um campeonato que aconteceria em 25 de janeiro de 2020, mas quando estava bem perto da data eu vi que não daria, estava insegura, não me senti preparada e acabei não competindo. Até fui para Los Angeles, assisti ao campeonato, mas não competi, deixando para uma outra oportunidade - completou.

Mas, o que Mônica não sabia, claro, é que em fevereiro o surto de covid-19 se transformaria em uma pandemia mundial.

- Vi que teria uma competição em abril, mas antes disso veio a pandemia eu não consegui subir na data em que eu planejava no início da pandemia. Era tudo muito novo, ninguém sabia o que iria acontecer, acabei engordando um pouco e, sem treino, acabei escorregando muito na dieta. Mas, conforme o mundo foi entendendo a doença, as coisas foram reabrindo, eu corria na rua, fazia treinos em casa e conforme as coisas foram voltando, os campeonatos foram voltando, acabei escolhendo uma data e fui para o meu primeiro campeonato e fiquei em primeiro no Open - juntando todas as categorias. E, em seguida, fui para o Mr. Olympia, fiquei em segundo na minha categoria - conta.

Mônica dá dicas para os atletas que quem também sofreram com os altos e baixos dos últimos meses:

- Se você errou, por algum motivo, a dica que eu dou é: apenas volte. Não espere o outro dia. Não é porque você comeu errado no almoço ou no lanche que você vai fazer o resto do dia errado. Volta na próxima refeição. Faz a próxima refeição certa e continua certo. O resultado vem da constância e não do erro.

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