Após crítica da AFA, Conmebol vê Bolsonaro no gramado como ‘normal’
Organização da Copa América, em entrevista coletiva, comentou sobre as críticas da entidade argentina a respeito da presença do presidente do Brasil no campo
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Mesmo com a irritação da Associação de Futebol Argentino (AFA) exposta em uma carta à Conmebol, a entidade continental e o Comitê Organizador Local da Copa América trataram o assunto com naturalidade. Em entrevista concedida nesta sexta-feira, no Maracanã, Thiago Jannuzzi, gerente geral de competição do COL, afirmou que a presença de Jair Bolsonaro no gramado é "normal".
- A presença do presidente do país, assim como de outros dirigentes, que podem ir ao campo e costumam ir, é normal. Eles vão no início ou no intervalo. É normal. A expectativa é que ele venha ao Maracanã acompanhar a partida de domingo (final do torneio) - avisou Jannuzzi.
Na última terça-feira, a Argentina perdeu para o Brasil por 2 a 0, no Mineirão. A AFA, assim como Messi e o técnico Lionel Scaloni, cita principalmente a não utilização do VAR em dois lances de pênalti durante o confronto com a Seleção Brasileira, além de reclamações sobre a "volta olímpica" de Bolsonaro no intervalo.
- A imprudência da designação da arbitragem gerou um evitável ambiente prévio ao jogo, agravado pela presença do presidente Jair Bolsonaro no Mineirão, que não passou inadvertida por jogadores, dirigentes e público em geral, já que foram evidentes suas manifestações políticas durante o desenrolar do jogo, não podendo deixar de mencionar que no intervalo deu uma verdadeira volta olímpica no estádio - diz trecho da carta da AFA, assinada por Claudio "Chiqui" Tapia, presidente da entidade argentina.
A decisão entre Brasil e Peru será realizada às 17h (de Brasília) deste domingo, no Maracanã.
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