Bruxa à solta! Especialistas apontam como Seleção deve lidar com cortes
Analistas admitem que Dunga terá dificuldades para montar a Seleção Brasileira às vésperas da Copa América Centenário, mas indicam meandros importantes
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A lista de cortes da Seleção Brasileira na disputa da Copa América Centenário ficou ainda mais extensa nesta quinta-feira, com o pedido de dispensa de Luiz Gustavo, alegando problemas particulares. Além do volante (que já foi cortado na edição do ano passado), já foram cortados por lesão Ricardo Oliveira, Ederson, Rafinha, Douglas Costa e Kaká, e Miranda corre risco de ser o sétimo.
O LANCE! consultou colunista e jogadores que tiveram passagem com a amarelinha para saber como Dunga terá de lidar com esta série de baixas para manter a equipe em alto rendimento. Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil passa pelo problema de lesões: na edição do ano anterior, Luiz Gustavo, Diego Alves, Oscar, Marcelo e Danilo foram cortados.
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO - Colunista do LANCE!
Mesmo com a série de cortes, o Brasil, em tese, tem elenco para ganhar a Copa América. O que falta é técnico, esquema de jogo. É bom dar uma chance ao Paulo Henrique Ganso, assim como seria válido chamar Casemiro e Marcelo. De qualquer forma, talento estes jogadores que estão nos Estados Unidos têm, falta um agrupamento.
JAIRZINHO - Campeão da Copa do Mundo de 1970, e atacante também nos Mundiais de 1966 e 1974
Eu não queria estar na pele do Dunga, porque ele terá dificuldades. Por mais que os jogadores tenham qualidade, é preciso que eles convivam por um certo período com a comissão técnica, para adquirirem o entrosamento e as características da equipe. O Dunga vai ter de partir para a força da individualidade.
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ZICO - Meia presente nas Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986
Não acredito que isto seja um empecilho para Dunga. Às vezes, há males que vêm para bem. Creio que o Lucas Moura já deveria estar na Seleção Brasileira desde 2014, por exemplo.
EDINHO - Zagueiro presente nos Mundiais de 1978, 1982 e 1986
O problema que o Dunga pode ter nestes cortes é perder tempo para treinar a equipe, algo que sempre reclamou na rotina de treinamentos e nas Eliminatórias. Agora, a Seleção Brasileira tem condições de buscar o título se lidar bem com este fim de preparação, e, para pegar confiança, precisa obter vitória logo na sua estreia.
MAURO GALVÃO - Zagueiro campeão da Copa América de 1989 e presente nas Copas do Mundo de 1986 e 1990
Realmente, é uma situação complicada, porque o ideal é ter os melhores à disposição. Porém, estas mudanças na Seleção Brasileira dão margem para surgir jogadores com potencial. O Brasil tem bons jogadores, especialmente com idade olímpica, que terão espaço para mostrar seu futebol talvez sem a mesma pressão que um jogador tarimbado.
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