Com sonho de Copa vivo, Venezuela encara o Brasil confiante, mas ainda como ‘azarão’
Venezuelanos se empolgam com aumento no número de vagas da América do Sul para 2026
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A Seleção Brasileira enfrenta a Venezuela, jogando em casa, para mais uma partida das Eliminatórias. Promessa de goleada e passeio da Amarelinha, certo? Talvez, mas agora a empolgação do adversário é diferente, pois o sonho de estar na Copa do Mundo pela primeira vez está mais vivo do que nunca. Isso, porém, não significa que eles podem apresentar algo surpreendente além de uma confiança elevada.
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Essa crença está pautada no fato de o número de vagas para o próximo Mundial ser maior do que nas edições anteriores. Seis das dez seleções sul-americanas têm vaga garantida e o sétimo colocado das Eliminatórias ainda disputa a repescagem. Ou seja, a luta da Vinotinto é ser melhor do que, pelo menos, três adversários. E eles sabem que essa disputa não é com o Brasil, mas sim com Bolívia, Peru e até o Paraguai.
Desde que assumiu o comando da seleção venezuelana, em março deste ano, o argentino Fernando Batista, de 53 anos, deu outra cara à equipe, tradicionalmente entre as mais fracas do nosso continente. O retrospecto é de quatro vitórias (nos amistosos diante de Arábia Saudita, Honduras e Guatemala, e diante do Paraguai pelas Eliminatórias), um empate (em amistoso contra o Uzbequistão) e uma derrota (diante da Colômbia na estreia das Eliminatórias).
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Em campo, no entanto, a equipe não apresenta nada muito diferente do clássico estilo sul-americano, pautado mais nas individualidades do que no jogo coletivo. O sistema utilizado é o 4-3-3, tanto para atacar quanto para defender. Na marcação, prioridade da equipe de Batista, a organização em linhas faz com que os meias e atacantes precisem escolher entre marcar o centro do gramado ou o corredor.
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Via de regra, o espaço mais vulnerável acaba ficando nas laterais, que podem ser exploradas pelo Brasil. Além disso, este desenho tático faz com que sua equipe fique a maior parte do tempo em inferioridade numérica durante a construção do adversário, dificultando uma marcação mais efetiva na saída de bola.
No momento ofensivo, o mesmo 4-3-3 facilita o jogo da Venezuela pelos corredores, em dobradinhas entre os laterais e os pontas. A saída de bola, no entanto, é frágil, com os laterais bem adiantados no momento da construção e apenas um volante responsável pela saída de bola junto aos zagueiros. Essa construção feita em inferioridade numérica pode facilitar a recuperação de bolas por parte do ataque do Brasil, caso Fernando Diniz opte por pressionar os zagueiros adversários.
Como citamos as individualidades, é importante mostrar quem são elas e quem pode assustar a Seleção Brasileira. Um clássico venezuelano é o veterano Rondón, do River Plate-ARG, que segue como o principal atacante da Vinotinto. Além dele, Soteldo, do Santos, é um que pode desequilibrar, assim como Machís, do Girona-ESP. Isso sem contar outros conhecidos dos brasileiros como Savarino (Real Salt Lake), Tomás Rincón (Santos) e Otero (Aucas).
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Brasil e Venezuela se enfrentam nesta quinta-feira (12), às 21h30 (de Brasília), na Arena Pantanal, em Cuiabá-MT, pela terceira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Enquanto a Seleção Brasileira lidera com seis pontos, os venezuelanos ocupam a quinta posição, com três.
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