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Contra o Uruguai, Fernando Diniz encara o seu primeiro ‘grande desafio’ no comando da Seleção Brasileira

A Celeste é a primeira adversária tradicional do Brasil desde que o treinador assumiu o comando da Amarelinha

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Fernando Diniz comandou treinamento da Seleção no estádio Centenário, palco do jogo contra o Uruguai (Foto: Vitor Silva/CBF)

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O duelo desta terça-feira (17) contra o Uruguai, em Montevidéu, será o primeiro desafio do técnico Fernando Diniz à frente da Seleção Brasileira. E ele acontece em maio à primeira turbulência do treinador, após empatar com a Venezuela, em casa, na última rodada das Eliminatórias para a próxima Copa do Mundo, em 2026. 

Diniz assumiu a Amarelinha já na competição classificatória para o Mundial. Antes, o Brasil fez três amistosos, contra Marrocos, Guiné e Senegal, mas comandada por Ramon Menezes, responsável por dirigir as seleções de base. 

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A favor do atual treinador da Canarinho, Fernando Diniz ainda não perdeu comandando a equipe nacional. São duas vitórias e um empate. No entanto, os adversários enfrentados até aqui (Bolívia, Peru e até mesmo a Venezuela que não foi vencida) não possuem tanta tradição no futebol, diferentemente da seleção uruguaia. 

Mesmo em processo de reformulação e sem nomes como Cavani e Suárez, a Celeste possui uma série de atletas que são protagonistas em seus clubes, como Arrascaeta (no Flamengo, De la Cruz (no River Plate, ARG) e Darwin Núñez (no Liverpool, ING). Além disso, a figura presente no banco de reservas é um dos treinadores mais conhecidos no mundo: Marcelo Bielsa. 

Com um estilo peculiar, ‘El Loco’, como é apelidado, aplica uma proposta sempre ofensiva nas equipes que passam. É um modelo até mesmo parecido com o que Diniz promoveu durante toda a sua carreira até chegar ao comando da Seleção. 

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Diniz é da escola de Marcelo Bielsa técnico do Uruguai
Diniz é da escola de Marcelo Bielsa técnico do Uruguai (Foto: Divulgação)

Assim como Fernando Diniz, Marcelo Bielsa está no início do trabalho com a seleção uruguaia, na qual ele assumiu no começo deste ano. 

– Espero um jogo bastante difícil com as duas equipes procurando o protagonismo do jogo. Acho que tem as características do Bielsa, que todo mundo conhece. A minha também é. Então, teremos um jogo muito disputado. Temos que estar preparados para todas as situações. Uma delas, talvez a mais previsível, seria uma marcação mais alta e com pressão. Contra o Chile, foi pressão, mas não tão alta e tiveram protagonismo. É um time muito bem treinado, com jogadores nos principais clubes da Europa. Esperamos um grande clássico – disse Diniz na entrevista coletiva antes do jogo. 

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MUDANÇAS

Para o primeiro ‘grande teste’ de Diniz na Seleção, o treinador vai promover mudanças em relação ao time que iniciou a partida contra a Venezuela, na quinta-feira (12). Além da saída de Danilo, que teve uma lesão muscular e foi cortado, o lateral-esquerdo Guilherme Arana e o centroavante Richarlison não devem começar jogando por opção do treinador. Carlos Augusto e Gabriel Jesus ganharão oportunidades. 

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Fernando Diniz - Seleção
Diniz no comando da Seleção na vitória sobre o Peru, em Lima, pela segunda rodada das Eliminatórias (Foto: Vitor Silva/CBF)

O primeiro por conta de um revezamento já previsto por Diniz, que não tinha Arana e Carlos como primeiras opções, mas convocou ambos após os preferidos Caio Henrique e Renan Lodi se machucarem e precisarem ser ausência na lista de convocados. Já o segundo, vive uma seca de gols e boas apresentações pela Seleção. A última vez que o Pombo balançou as redes com a camisa amarela foi na Copa do Mundo, realizada em dezembro do ano passado, na goleada brasileira por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, pelas oitavas de final. 

A escalação brasileira para iniciar o confronto no estádio Centenário é: Ederson; Yan Couto, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Rodrygo, Gabriel Jesus e Vinícius Júnior. 

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INTERINO?

Diniz tem contrato com a CBF até o ano que vem, quando é aguardada a chegada do italiano Carlo Ancelotti, que tem contrato com o Real Madrid (ESP) pelo mesmo período. 

A entidade máxima do futebol brasileiro não tem assinatura alguma com Ancelotti, somente um acordo de palavra entre as partes tomado no início do ano. O treinador, inclusive, desconversa todas as vezes que é questionado sobre, até mesmo com um ar de irritação. 

Caso a situação com Carlo Ancelotti decline, a tendência é que Diniz siga no cargo e faça todo o ciclo com a Amarelinha até o próximo Mundial.

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