Coronel Nunes é alvo de mandado de condução coercitiva para falar na CPI
Presidente da CBF vai ter que ser levado para depor no dia 16 de março
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O termo “condução coercitiva” agora também faz parte do vocabulário do futebol. É que quem virou alvo desse tipo de ação foi o presidente em exercício da CBF, Antonio Carlos Nunes, porque a Justiça Federal do Pará atendeu ao pedido do senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI do Futebol.
O pedido do Baixinho foi feito para que o Coronel Nunes não “drible” a Comissão e compareça à sessão do dia 16, em Brasília, mesmo com a CBF já tendo avisado por meio de nota que o dirigente estaria no Congresso para prestar depoimento.
No pedido de condução coercitiva, Romário argumentou que “a testemunha em referência (Nunes), devidamente intimada, não compareceu, sem motivo justificado, à oitiva designada“, referindo-se à sessão de quarta-feira passada. Com o sucesso na solicitação, a Polícia Federal será a responsável por levar o presidente da CBF ao Plenário 2 do Senado na semana que vem.
O Coronel Nunes já esteve na CPI do Futebol, em 28 de outubro de 2015, mas na condição de presidente da Federação Paraense. Ele fez um discurso de 10 minutos e não respondeu a uma pergunta sequer.
A CBF, que afirma ainda não ter sido notificada da decisão da Justiça Federal, entende que a convocação de semana passada foi irregular porque a CPI usou o mesmo requerimento de 2015 para colocar o depoimento do Coronel na pauta.
Semana passada, após a convocação da Seleção, na sede da CBF, o Coronel garantiu que iria porque a convocação do dia 16 foi “feita de forma correta”.
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