Coronel Nunes exalta Del Nero, mas esquiva-se sobre denúncias a ele
Especulado como candidato a vice da CBF, Antonio Carlos Nunes destaca lado democrático de mandatário, e se diz apto para assumir entidade se Del Nero afastar-se de vez
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Especulado como provável candidato a vice-presidente da CBF no pleito do dia 16 de dezembro, o dirigente Antonio Carlos Nunes de Lima se manifestou sobre a situação atual na entidade. Em entrevista publicada pelo Globoesporte.com nesta segunda-feira, o presidente da Federação Paraense de Futebol teceu elogios à forma como Marco Polo Del Nero dialogou com as federações:
- Ele abriu a CBF para a gente conversar. Ele tinha experiência da Federação Paulista. Sempre manteve administração democrática na CBF, atendia a todos, respondia a todos. Tem dirigente para quem você liga e só fala depois de passar pelo crivo de uma secretária. Marco Polo não. Você liga, ele mesmo retorna, é uma administração democrática.
Porém, o Coronel Nunes evitou pronunciar-se sobre as denúncias de corrupção das quais o dirigente é alvo no momento:
- Eu sou coronel da Polícia Militar do Pará e também sou bacharel em Direito, conheço bastante. É difícil a gente se manifestar sem conhecer os autos. A gente vê as notícias daqui e de lá. Ninguém vai acreditar ou desacraditar. Eu quero me manifestar quando tiver acesso aos autos.
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O Coronel Nunes garantiu estar ciente de que pode "herdar" a presidência da CBF em caso de renúncia de Del Nero. O dirigente garantiu que abrirá diálogo com as demais partes:
- Eu estou acompanhando o processo. A Fifa pode afastar o Marco Polo, pode não afastar. Seria ingênuo eu te dizer que não estou acompanhando. A gente tem condições, sim. Se de repente eu tiver que assumir em definitivo, aí eu tenho que chamar as pessoas de bem e ouvir os projetos delas. Não é o Coronel Nunes que vai decidir tudo sozinho.
Aos seus olhos, Dunga seguirá com seu trabalho à frente da Seleção Brasileira. Coronel Nunes disse que o desempenho do treinador é positivo:
- Não vou ser o carrasco de chegar e mudar o técnico da nossa seleção, que é uma paixão nacional. Vou te falar: eu conheço o Dunga, é uma pessoa muito séria. Aquele tom de austeridade que a gente vê no semblante do Dunga é o mesmo do tempo que ele era jogador. Acho até agora que está indo bem.
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