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Debinha enaltece trabalho de Pia Sundhage e diz que contar com a sueca é ‘uma arma’ na busca pelo ouro

Camisa 9 é uma das esperanças de gols do time de Pia Sundhage e diz que treinadora, bicampeã olímpica, pode ajudar muito com sua experiência na briga pela medalha dourada

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Lance!
Sendai (JAP)
Dia 19/07/2021
16:29
Atualizado em 19/07/2021
16:49

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Falta pouco para a estreia da Seleção Brasileira feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na próxima quarta-feira, as comandadas de Pia Sundhage iniciam o caminho em busca do sonhado ouro olímpico, contra a China, no Miyagi Stadium. Nesta segunda-feira, atacante Debinha falou em entrevista coletiva.

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Prestes a disputar os Jogos Olímpicos pela segunda vez, a camisa 9 afirmou que chega "mais experiente" para o torneio do Japão, e lembrou que na edição anterior não estava 100% fisicamente para o torneio por conta de uma lesão no joelho. A atacante também disse que ter Pia Sundhage é "uma arma" na busca pela medalha dourada.

- Me vejo uma jogadora mais madura, mais experiente. Acho que em 2016 eu não vinha de um ano muito bom lá na China, logo na sequência da lesão que eu tinha sofrido no ano anterior. Eu estava voltando a jogar. Ir para os Estados Unidos me deu força física, evoluí muito como atleta. A preparação que eu tenho lá no Courage (time que ela atua), e, claro, a confiança que a Pia me dá, têm me ajudado muito aqui na Seleção - disse Debinha, que completou:

- Temos uma arma na mão, uma técnica muito experiente em Olimpíada e Mundial. Ela conhece muito bem o que é jogar essa competição e enfrentar grandes equipes. Estamos em ótimas mãos - completou.

Seleção Brasileira Olímpica Feminina - Treino no Japão - Debinha
Debinha em treino da Seleção Brasileira feminina no Japão (Foto: Sam Robles / CBF)

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​Debinha também elogiou a preparação da Seleção Brasileira e garantiu que o time canarinho chega bem preparado para o torneio olímpico.

- A gente tem que sempre estar melhorando. Acertamos os pontos que precisávamos, treinamos muito para isso. É usar o que temos de melhor, impor nosso ritmo de jogo e o que temos trabalhado até aqui. Quero ajudar minhas companheiras da melhor forma possível, usando tudo que tenho. Vejo a equipe bem preparada e estamos bem empolgadas e ansiosas para nossa estreia.

A jogadora de 29 anos também falou sobre o momento de renovação que o futebol feminino no Brasil vem passando, não só na Seleção, mas também a nível de clubes, com mais investimento e visibilidade, e creditou parte deste sucesso também à treinadora sueca.

- Hoje a gente vê a equipe com uma organização tática muito diferente. O individual vai aparecer quando for preciso. Todo mundo comprou a ideia do que a Pia trouxe pra gente, é uma escola diferente e acho que isso ajudou muito na nossa evolução. Com certeza, todo mundo entendeu o que ela passou pra gente, estamos todas na mesma página, então acredito que faremos uma ótima campanha - disse.

- Vemos o crescimento tanto dos clubes como da Seleção e acho que nossa briga diária é essa mesmo, fazer nosso melhor hoje para a próxima geração. Acredito que a gente vem ganhando nosso espaço, e é claro que a gente não vai parar por aí. Hoje, nosso foco é ganhar o ouro, é coroar as gerações que passaram por aqui, mas pensando também nas que estão para chegar - finalizou Debinha.

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