Em sua apresentação, Fernando Diniz se diz ‘honrado’ por assumir a Seleção Brasileira e se esquiva de falar de Ancelotti
Treinador deixa em aberto sua presença na Copa América de 2024
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O técnico Fernando Diniz não escondeu seu entusiasmo por assumir o papel de treinador da Seleção Brasileira. Apresentado como técnico da equipe canarinha nesta quarta-feira (5), o comandante, que assinou contrato por um ano, afirmou que está vivendo um sonho.
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- Dizer que é uma mistura de alegria e honra poder estar aqui. Ser escolhido e convocado para esta missão de treinar a Seleção Brasileira é um sonho que se realiza. Eu pretendo, como fiz em todos os lugares, servir bem o futebol na Seleção Brasileira - disse.
A presença de Diniz na Copa América de 2024 ainda está em aberto. De acordo com os planos da CBF, o treinador italiano Carlo Ancelotti já estará no comando da Seleção na competição.
- Meu contrato é de 12 meses, vou procurar fazer meu melhor possível. Não ficou decidido se vou fazer a Copa América - declarou o técnico, que também se esquivou de falar sobre Carlo Ancelotti:
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- Não ficou claro em relação a Carlo Ancelotti. Meu objetivo é fazer o melhor possível pela Seleção Brasileira - completou.
Fernando Diniz também abordou qual estilo de jogo planeja implementar. Segundo ele, apesar de o tempo de treino ser diferente em relação a clubes, é possível fazer com que o grupo da Seleção adote a sua filosofia de jogo.
- Se repararem bem, quando cheguei ao Fluminense no ano passado, tivemos um início bem positivo, sem tomar gols. Eu prezo pelas relações na chegada ao time. Na Seleção vou seguir a mesma dinâmica. Vou me aproximar dos jogadores. Quero fazê-los chegar às suas melhores versões. Fazê-los entender as ideias básicas do meu jogo. Conforme o tempo vai passando, as questões táticas vão num curso natural. Concordo que é diferente a dinâmica do clube, mas tenho certeza que teremos uma adaptação rápida e apresentaremos bons resultados - assegurou.
Em seguida, ele negou que conciliação do trabalho com o Fluminense e a Seleção faça com que tenha um conflito de interesses.
- Eu vou convocar, quando estiver trabalhando na CBF, e procurar o melhor para a CBF. Vou analisar o futebol brasileiro todo e tomar a melhor decisão possível. Em toda convocação, sempre tem alguém questionando. Mas isso não pode ser baseado na falta de ética - e destacou:
- Meu estilo de jogo todos vocês conhecem. Vou tentar reproduzir aqui o que me trouxe aqui. O que terei é a melhor matéria-prima do mundo, com jogadores renomados - complementou.
O técnico também evitou traçar planos para um eventual futuro na Seleção.
- Procurarei reproduzir aqui meu estilo de jogo. Vou ter a minha fartura de jogadores. Não posso entrar no mérito do Carlo Ancelotti. Vou falar de mim e dos meus 12 meses nos quais estarei contratado - garantiu.
Diniz também assegurou que estará firme ao ficar nas duas frentes.
- Eu vou me dedicar 100% onde estiver. Quando estiver no Fluminense, dedicação total. Quando estiver trabalhando na Seleção, principalmente nas Datas Fifas, vou me dedicar totalmente. Obviamente pode acontecer no meio do caminho ter que fazer um ajuste ou outro. Mas a dedicação será máxima nas duas funções.
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