Impetuoso, Paquetá expõe potencial para se sobressair na Seleção
Camisa 17 se destaca mesmo em meio a altos e baixos do 1 a 1 canarinho com o Equador pela Copa América e indica novas alternativas para a equipe de Tite
O alento em meio à atuação da Seleção Brasileira no empate em 1 a 1 com o Equador, pela última rodada do Grupo B da Copa América, passou pelos pés de Lucas Paquetá. O camisa 17 dava no Estádio Olímpico de Goiânia uma nova amostra do quanto vem progredindo com a camisa canarinha, tanto na construção de jogadas quanto no seu poder de finalização.
Enquanto Neymar assistia ao jogo nas arquibancadas (preservado por estar pendurado na primeira fase), Paquetá ajudou a Seleção a tomar as rédeas da partida em Goiânia, válida pela última rodada d. Coube a ele ser o primeiro jogador a assustar Galíndez.
Em seguida, alçou bola na medida para Gabigol arrematar, obrigando o goleiro equatoriano a se desdobrar. O meio-campista encheu o pé em outra troca de passes com o atacante.
E, mesmo em meio ao declínio da Seleção na etapa final (que custou a perda dos 100% de aproveitamento e quase a invencibilidade), Paquetá voltou a ser um dos caminhos constantes para elaborar jogadas. De uma jogada vinda de seus pés, Vinicius Júnior concluiu, mas a bola foi para a linha de fundo, deixando um gostinho de que merecia um desempenho melhor dos seus companheiros.
O desafio para criar jogadas chamou a atenção do camisa 17.
- No primeiro tempo, a gente conseguiu neutralizar a forma deles de jogar, trabalhar bem a bola e achar o gol. No segundo tempo eles voltaram, encontrar um gol e isso complicou nosso estilo de jogar. A gente combateu, brigou até o final - disse.
A disputa acirrada no meio é minimizada em benefício da equipe canarinha.
- Agora é descansar, trabalhar bastante na semana, recuperar bem e estar focado para cada final que vai vir. Porque cada jogo vai ser uma final, e a gente tem que entrar com força total para conseguir a vitória - disse.
Em uma noite marcada por novas observações para Tite, Paquetá já sinaliza que amadureceu a ponto de abrir um caminho promissor à Seleção na Copa América e até na Copa de 2022.