Integrantes do Conselho Fiscal da CBF apoiam afastamento de Caboclo: ‘Futebol não pode tolerar assédio’
Em documento à Comissão de Ética, conselheiros dizem que atitudes como a do presidente licenciado 'envergonham quem trabalha para o crescimento do futebol brasileiro'
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Os membros do Conselho Fiscal da CBF enviaram nesta terça-feira (6) ao presidente da Comissão de Ética, Carlos Eduardo Ferreira, uma carta na qual apoiam o afastamento de Caboclo do cargo de mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro.
O documento, ao qual o L! teve acesso, é assinado pelo presidente do órgão fiscalizador, Antônio Carlos de Oliveira Vieira, e pelos membros Arthur Briquet Junior e Marco Antônio Russo. Os membros do Conselho Fiscal da CBF afirmam que, além de condutas reprováveis como racismo, preconceito e discriminação, "o futebol brasileiro não pode mais tolerar o assédio e a misoginia".
Em seguida, destacam que "atitudes como a do presidente afastado envergonham todos aqueles que se dedicam, lutam e trabalham diuturnamente pelo engrandecimento do futebol brasileiro". Além disto, o documento frisa que, "no momento em que a CBF atravessa sua pior crise de seus 107 anos de existência", todos esperam que a Comissão de Ética saiba "corrigir por seus poderes internos desvios de conduta inaceitáveis".
Acusado de assédio sexual e moral, Rogério Caboclo foi afastado da CBF por 90 dias, somando as decisões de 6 de junho e de 3 de julho. Caboclo reagiu com inconformismo e que tudo "é mais um episódio do inédito golpe orquestrado e comandado pelo ex-presidente Marco Polo Del Nero, banido do futebol, por meio de aliados na confederação".
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