Jardine fala sobre lista de convocados para a Seleção Olímpica e destaca: ‘Aproveitar ao máximo esse período’

O técnico André Jardine anunciou a convocação da Seleção Olímpica para a próxima data FIFA, que acontece entre os dias 31 de maio e 8 de junho

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Nesta sexta-feira, o técnico André Jardine anunciou a convocação da Seleção Olímpica para a próxima data FIFA, que acontece entre os dias 31 de maio e 8 de junho. Contudo, na coletiva, Branco, coordenador de base de seleções de base e do projeto olímpico, revelou que a programação ainda não está fechada "por questões burocráticas".

- Faltam alguns detalhes para o anúncio dos jogos nessa data FIFA. Já estão bem encaminhados, acredito que nos próximos dias ou nas próximas horas, mas esperamos 100% de certeza dessas informações para passar para vocês - explicou o técnico Jardine, que ainda completou.

- A data final da convocação das olimpíadas a gente ainda está definido o melhor dia, temos o prazo até o dia 30 para entregar a lista no COI, mas, com certeza, antes disso estaremos anunciando a lista da Olimpíada.

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A convocação final para Tóquio só permite a convocação de 18 atletas. Jardine analisou a lista, mas destacou que não pode garantir quantos jogadores desta convocação estarão presentes na lista final.

- Difícil de precisar um número, gostaria que fosse o mais alto possível, mas com certeza não será um grupo todo e não estará ali dentro. O foco nosso é em aproveitar o máximo esse período para observar e para conseguir avaliá-los o quanto podem nos ajudar para aí sim, ao final dessa data FIFA, a gente se reunir e formatar um grupo de 18 atletas.

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Relação com a Seleção Principal


- Em relação a “perder jogadores para a principal”, a gente pensa exatamente ao contrário, a gente ganha jogadores quando vemos que passaram pelo nosso ciclo. São 16 atletas que transitaram entre as duas seleções. Não fomos só nós que cedemos, alguns também vieram no outro sentido. Começaram convocados pela principal e depois foram aproveitados por nós. É importante essa comunicação nossa e esse entendimento. Os jogadores gostam bastante, se sentem valorizados.

Gerson

- A minha maior experiência é trabalhando com base, com adolescentes, com jogadores em formação – em todos os sentidos e em todos os níveis. A gente acredita que muitas vezes o erro faz parte. Nós erramos muito, os jogadores erram, e a gente espera realmente que o Gerson tenha amadurecido.

- Eu o vejo num momento maravilhoso não só técnico, mas também comportamental dentro do campo, muito maduro naquilo que faz. Fui em alguns jogos in loco observar em alguns momentos até exclusivamente ele. Senti dele um jogador já muito maduro, muito concentrado naquilo que faz, muito focado em conquistar títulos e decolar na carreira.

Tempo sem convocar e nova lista

- Realmente ficou uma janela bastante grande do fim do pré-olímpico para as olimpíadas, por conta do adiamento. Neste período, apenas uma convocação e ainda com a restrição de somente jogadores da Europa. A gente acaba vivendo um novo momento. Se as Olimpíadas estivessem acontecido na data prevista, acredito que a base da seleção seria muito parecida com aquela do pré-olímpico.

- Passado esse tempo, acredito que o momento no clube acabou ganhando um peso muito forte nas avaliações, a gente trabalha muito com o momento dele no clube, mas também com o que eles vão fazendo aqui com a gente e por esse ato o peso do trabalho no clube acaba sendo bastante grande. O momento já é outro, quase um ano e meio depois.

Brasil com linha de três defensores

- Realmente tem sido aumentada essa tendência de se jogar com três zagueiros, especialmente na Europa. Agora no Brasil também com alguns clubes adotando. Não nos preocupa em relação a parte ofensiva porque a gente trabalha muito também com a ideia de uma construção em três, não necessariamente com três zagueiros. Então acaba ficando específico para a gente na fase ofensiva.

- Os jogadores trabalham dentro do clube de uma maneira muito parecida com aquilo que farão aqui. O que muda aqui é o comportamento em fase defensiva que a gente trabalha com conceito um pouco mais “zonal” com linha de quatro. Aí teremos alguns ajustes, mas são atletas que já tem bagagem, com certeza nessas duas situações e que tem que trocar o chip quando vem para seleção.

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