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João Pedro comenta concorrência por ataque da Seleção Brasileira e revela posição preferida

Atacante se define como versátil e garante poder atuar em três funções diferentes

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João Pedro é um dos estreantes da Seleção Brasileira para jogos contra Colômbia e Argentina (Foto: Reprodução/CBFTV)

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Seleção Brasileira se prepara para duas novas rodadas de Eliminatórias da Copa do Mundo, e irá enfrentar a Colômbia e a Argentina, respectivamente. Nesta terça (14), João Pedro concedeu entrevista coletiva, falou sobre a primeira convocação para a Canarinho e sobre a concorrência para o ataque.

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- Como todo mundo sabe, eu saí muito cedo do Fluminense. Infelizmente, lá no Watford, não aconteceu o que eu esperava (ter sequência na Premier League). Não foi fácil, mas nada que é tão fácil é tão gostoso quanto a sensação que estou sentindo agora. Acho que serviu de aprendizado e não teria momento melhor para eu estar aqui. Tive que evoluir, correr atrás, porque eu vi muitos passarem minha frente, mas acho que valeu a pena.

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Primeiras conversas com Diniz e como ele mudou sua vida:

Pelo que vi, acho que o Diniz não mudou nada (em relação ao Fluminense), risos. Nas primeiras conversas, me desejou os parabéns porque vinha me acompanhando, acompanhando meu trabalho, e falou para eu agarrar a oportunidade. Muitos queriam estar aqui, Seleção tem muitos bons jogadores, então aproveitar a oportunidade e poder ajudar o Brasil.

- Por eu estar muito tempo fora, não tive muito contato com ele, só agora quando fui convocado. Mas, como eu sempre falo, ele tem o lado dentro de campo, mas fora ele procura ajudar a todos, e comigo não é diferente. A gente trocou um papo, ele perguntou como estava adaptação, aquela coisa de sempre, e foi isso mesmo.

+ Seleção Brasileira: Bruno Guimarães analisa jogo contra a Colômbia e prevê embate contra a Argentina

Concorrência no ataque

- Eu não procuro ficar olhando o trabalho dos outros jogadores. Claro que acompanho, mas busco fazer o meu. E se estiver merecendo vir para a Seleção, o Diniz ou qualquer outro treinador vai escolher os melhores. Procuro trabalhar bastante para estar no meu melhor e poder representar a seleção.

- Acho que jogadores que já jogaram Copa do Mundo têm mais experiência e acabam tendo um pouco mais de pressão, mas acho que todos que estão representando a camisa precisam estar preparados. Se o Diniz precisar colocar em campo, tem que estar preparado para o jogo.

Qual posição se sente mais à vontade?

- Eu saí do Brasil como 9, mas no Watford joguei como meia, de ponta... Isso só facilita para mim, porque se precisar de ponta, eu faço. Se precisar de meia, eu faço. Aumenta minhas chances de estar em campo. No Brighton eu venho fazendo boas funções, até três às vezes. Só facilita para mim estar dentro de campo e é o que eu mais quero.

Discussão sobre o 9 - carência na posição

- Quando você veste a camisa da Seleção, está disposto a isso. A pressão é grande, não é todo mundo que pode estar aqui. Todo mundo quer, mas não é todo mundo que acaba conseguindo. Grandes jogadores que hoje não estão na lista e poderiam estar. Quem está aqui, tem que estar disposto. Futebol é isso. Se você está ganhando e fazendo gols, todo mundo está feliz. Se não, você vai receber criticas, é normal. O jogador tem levar as críticas construtivas e escutar. E a que não ajudar, deixar de lado. Normal, acontece.

Muitos atacantes na Premier League - como a Liga contribuiu para tantos nomes nas convocações

- A Premier League é o campeonato mais difícil do mundo, e como tem tantos atacantes, a gente acaba disputando alguns jogos como os melhores zagueiros do mundo, melhores goleiros do mundo. Os melhores jogadores do mundo estão lá, e isso facilita o jogador brasileiro a poder estar aqui na Seleção.

Como a evolução física ajudou no jogo

- Como todo mundo sabe, o futebol inglês é de muito contato. A primeira coisa que eu tive que fazer no Watford foi a parte física. Na quarentena, eu ganhei 9kg, e a partir dali, eu comecei a ter mais oportunidade. Quando você está mais forte, consegue segurar mais a bola, tem mais força para arrancar. Facilitou meu jogo e foi muito importante para mim.

- Na quarantena, a gente tinha um grupo de zoom do Watford, e o preparador acompanhava os jogadores, e eu sempre tive alimentação com nutricionista e fazia academia em casa. Como eu não estava jogando e me exercitando tanto, eu ganhei os quilos muito rápido - e eu perco muitos quilos. Então, foi o momento essencial para mudar meu corpo e ganhar a massa magra.

Entrosamento de estreantes - onda de renovação pedida pela torcida

- Muitos aqui eu já conhecia, mas a gente procura trabalhar. A gente sabe que ciclos se abrem e se fecham, e aqui está abrindo um novo ciclo. É trabalhar para estar nele e vestir essa camisa.

Vai precisar de quantos ingressos para o jogo contra a Argentina?

- Eu sou cria de Xerém, acho que vou precisar de bastante, risos.

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