LANCE! Espresso: Chegou a hora da seleção, ao contrário de Neymar, agir como gente grande
Sem Neymar com o grupo, o Brasil enfim pode dar o seu grito de independência
Já faz muito tempo que acompanhar a Seleção Brasileira girando em torno de Neymar tornou-se um exercício pesaroso. De forma indireta, a lesão de ligamentos no tornozelo direito do camisa 10 atenua momentaneamente esta sensação. Afinal, uma Copa América que começou com carros da polícia transitando na Granja Comary definitivamente teria como foco apenas a questão judicial de Neymar, acusado de agressão e estupro por uma mulher de 26 anos.
Se Tite perdeu seu melhor jogador, ao mesmo tempo tem a chance de formar uma equipe sem protecionismos e com espírito coletivo, algo que o treinador só conseguiu quando estreou pela Seleção, nas últimas Eliminatórias. Outro benefício é a ausência do pai de Neymar orbitando no ambiente do time.
Depois da lesão na partida contra o Qatar, lá estava ele no vestiário, autorizado por Edu Gaspar, coordenador da CBF, como se fosse um comportamento comum e aceitável. Sem Neymar, o Brasil pode dar o seu grito de independência. E ninguém poderá mais se esconder atrás do craque, esperando por sua genialidade adormecida. Chegou a hora da seleção, ao contrário do seu craque, agir como gente grande.
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