Luta de Tite para Seleção seguir na rota do Mundial-2022 passará por novidades na comissão técnica

Depois de ter sido campeão da Copa América, treinador terá de lidar com saída de Edu Gaspar e Fernando Lázaro (que saíram ao fim do torneio) e definir sucessor de Sylvinho   

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Depois da conquista da Copa América, Tite lidará com um longo desafio para sua sequência na Seleção Brasileira. O treinador reconheceu que terá de fazer uma linha de montagem cuidadosa já em sua comissão técnica que partirá em busca do sonho do Mundial-2022.

Após a saída de seu auxiliar-técnico Sylvinho, que foi para o Lyon, será a vez de Edu Gaspar e do analista Fernando Lázaro se despedirem. Edu, que era coordenador de seleções, rumará para o Arsenal (ING), e Lázaro também segue para o Lyon.

Tite reconheceu que ainda precisará virar a página do torneio para pensar nestas mudanças: 

- Eu fiquei tão envolvido com o trabalho da Copa América, que nem ouvi nada das críticas. São 64 pessoas envolvidas na preparação, pensando em carga de trabalho, volume, viagem... Eu estou enrolando para dizer porque ainda não pensei nisso.

De acordo com informações de "O Globo", um nome que agrada é o de Juninho Paulista. O ex-jogador, que foi presidente do Ituano, é atualmente Diretor de Desenvolvimento do Futebol na CBF.

Já na comissão técnica, Tite recorreu a Matheus Bachi durante o torneio. Seu filho subiu de patamar na escala da Seleção após a saída de Sylvinho. Com o título da Copa América, resta saber como ficará o destino de Matheus. 

Braço direito na comissão técnica de Tite, Cléber Xavier disse ao LANCE! no último domingo que o assunto ainda será colocado em pauta:

- Feliz por eles, por este novo caminho. Mas ainda não conversamos sobre essas mudanças, de nenhum dos cargos. Vamos buscar a melhor decisão. 

BUSCA POR AMISTOSOS DE PONTA

'Sempre buscamos estes enfrentamentos' (Foto: Paula Mascára/Lance!)

Com a nova mudança na cúpula da CBF, o desafio de buscar adversários fortes tecnicamente para a Seleção Brasileira em amistosos ficará redobrado. O desejo de enfrentar rivais (em especial, seleções europeias) segue latente na comissão técnica.

Porém, Tite destaca que não faltou empenho para o Brasil medir forças com adversários de ponta:

- Nós sempre buscamos esses enfrentamentos, quando não foi, o Edu veio aqui e falou que não tinha data. A gente jogou contra Alemanha, Rússia, Croácia. O calendário às vezes impede.

O técnico ainda destacou que a seleção peruana mostrou-se um adversário à altura de uma final de competição:

- O Peru só perdeu para nós. E às vezes a gente pega e rotula a equipe por ranking da Fifa e não avalia o momento. Da solidez e da qualidade do trabalho do (Ricardo) Gareca.

Os campeões da Copa América voltam a campo em setembro. No dia 6, a Seleção enfrenta a Colômbia, enquanto, no dia 9, reencontram o Peru, que foi finalista desta edição do torneio.

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