Marcelo será o décimo capitão diferente da Seleção Brasileira desde que Tite assumiu o comando da equipe. Contra o Equador, nesta quinta-feira, às 21h45, o jogador do Real Madrid terá a posse da braçadeira pela primeira vez com a camisa verde e amarela. E não escondeu o orgulho do novo posto.
- Pra mim é um orgulho imenso não só de representar meu país, mas ser capitão pela primeira vez. É uma coisa que não tem preço. Trabalho minha vida para desfrutar destes momentos. Estou muito feliz - declarou, em entrevista coletiva após o treino desta tarde.
O papel de liderança não chega a ser uma novidade para Marcelo. No Real Madrid, o jogador, que chegou ao clube em 2007, é o segundo capitão atrás de Sergio Ramos. Questionado sobre um comparativo entre a fase vencedora dos Merengues e o crescimento da Seleção no último ano, o lateral valorizou sua maturidade e, principalmente, a satisfação que uma vitória do Brasil faz no cotidiano da torcida.
- Estou muito mais maduro do que no ano passado. É ter tranquilidade para fazer o meu trabalho seja aqui na Seleção ou no Real Madrid. Fico feliz por ter vencido a Liga dos Campeões, mas aqui também vendo meu povo feliz, a família sorrindo e isso não tem preço. Vale mais que o título - disse.
Se por um lado Marcelo celebrou o posto de capitão e o momento na carreira, por outro fez questão de manter os pés no chão quanto a um relaxamento da Seleção por conta da classificação antecipada.
- Não tem tranquilidade porque a gente já está classificado. Nunca está bom. O Tite sempre busca ajustar algumas coisas. O caminho é largo, duro e queremos colocar a Seleção no lugar que merece. Às vezes precisamos sofrer, mas sempre para ver o Brasil vencer - finalizou.