Nas graças do ‘chefe’, Gabriel Jesus revela o que Diniz quer dele na Seleção Brasileira
Atacante do Arsenal agradou ao treinador e deve ter papel fundamental no time
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A Seleção Brasileira está em Cuiabá-MT se preparando para dois jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O primeiro contra a Venezuela, nesta quinta-feira (12), e depois diante do Uruguai, fora de casa, na terça (17). Quem deve pintar entre os titulares nessa Data Fifa é Gabriel Jesus, que agradou ao técnico Fernando Diniz nas últimas duas partidas. E o atacante já sabe bem o que fazer para se manter nas graças do treinador: fazer o que fazia no Palmeiras e no Manchester City-ING.
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Na convocação anterior, a primeira de Diniz, Jesus ficou fora da lista inicial, mas acabou sendo chamado no lugar de Antony, que foi cortado por conta de problemas particulares. Os treinos e o dia a dia com o jogador acabaram sendo essenciais para ele voltar a ser escolhido nessa segunda chamada do comandante. Ele sabe que vai sair bastante da função de centroavante, que é onde gostaria de jogar, e pode até atuar vindo mais do meio.
- No Palmeiras, eu fazia bastante (o movimento de fora para dentro), acho que foi o clube que mais fiz, quando comecei a jogar mais centralizado. Joguei como centroavante, jogava muito solto e fazendo o "facão". Foi onde fiz mais. A primeira coisa que o Diniz falou quando vim na outra convocação foi que ele queria ver o Gabriel do Palmeiras, do Manchester City.
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A movimentação mais "diferente" de Diniz acaba fazendo com que Jesus dê mais um passo abrindo mão daquilo que se propôs quando deixou o City. O brasileiro queria atuar mais como um centroavante fixo, algo que ele não teria chances por lá com a chegada de Haaland. Por isso, ao ir para o Arsenal, ele queria que seu desejo fosse atendido, mas as circunstância o fizeram ser mais flexível, como era antes.
- Eu venho fazendo muitas funções no Arsenal, óbvio que quando optei por me transferir do City para o Arsenal, o Edu (Gaspar, executivo de futebol) e o Arteta conversaram comigo, e eu deixei claro que gostaria de jogar de 9. A ideia do Arsenal era essa, eu jogar de 9, solto.
- Essa temporada está sendo diferente, tivemos lesões, e nos últimos jogos eu joguei três vezes de ponta e uma vez de centroavante. Por algum tempo, pensei em ficar nessa de falar que quero jogar de 9, mas estou aqui para ajudar o time. Sou abençoado por Deus por ter esse talento e a versatilidade de jogar nas três posições da frente. Prefiro não escolher.
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O recado, evidentemente, foi também para o "chefe" Diniz, que por conta de toda essa versatilidade e adaptação às diferentes funções no ataque, deve ter Jesus como uma peça fundamental na construção dos esquemas nessa sua passagem pela Seleção.
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