O Brasil no Qatar: Casemiro chega a mais uma Copa com sua liderança silenciosa na Seleção
Volante trocou de clube nesta temporada, mas segue intacto como titular na Amarelinha
A lista do técnico Tite para a Copa do Mundo gerou muitas dúvidas entre os torcedores da Seleção Brasileira, mas tem um nome que certamente sempre foi uma certeza: Casemiro, titular absoluto e um dos capitães do time. Com sua liderança essencial, mas silenciosa, ele parte mais um Mundial em momento de mudança na carreira.
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Com 30 anos e multicampeão, o meio-campista tem uma trajetória consolidada no futebol mundial. É daqueles jogadores que podem escolher onde querem jogar. Itália? França? Alemanha? Espanha? E, de fato, ele escolheu. Saiu do Real Madrid com 18 títulos e praticamente dez anos de vínculo com o clube para jogar na estrelada Premier League, mais precisamente no Manchester United.
Ele poderia ter ficado em Madrid, onde deixou portas abertas e certamente teria encerrado a carreira, mas o desejo de novas perspectivas falou mais alto. E o resultado já tem vindo, pois em outubro foi eleito o jogador do mês no clube, mostrando de imediato a importância que sua qualidade e liderança trazem para os times.
Não é e nem nunca foi diferente na Seleção Brasileira. Alguém consegue pensar em uma formação de time sem Casemiro como titular do meio-campo? É inimaginável! Seu status com a Amarelinha é tão firme e de laço tão forte, que não parece sentir a diferença de jogar pelo clube e jogar com a camisa de sua pátria. É o jogador que toda seleção gostaria de ter, e que não gostaria de perder.
Foi isso que o próprio Tite sentiu nas quartas de final da Copa da Rússia, em 2018, quando Casemiro estava suspenso e não pôde enfrentar a Bélgica. Se ainda havia alguma dúvida que o volante faria diferença, ficou provado naquele jogo que culminou na eliminação da Seleção ao ser derrotada por 2 a 1. Mesmo sem a fama dos principais nomes, faltou ali aquele que fazia a diferença silenciosamente.
Em sua segunda participação em Copa do Mundo, Casemiro parte para o Qatar ainda mais amadurecido e mais líder do que nunca, além de estar "vacinado" pelo que aconteceu no Mundial anterior. O hexa passa sim pelo volante, dono do meio-campo. Se a taça vier para o Brasil, ele terá parcela essencial na condução do time à glória.