Patrocinadores da CBF se calam após novo escândalo
Maioria das empresas que são parceiras da entidade preferiu não se pronunciar a respeito do esquema de corrupção denunciado pela Justiça americana que culminou no afastamento do presidente Marco Polo Del Nero
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Após mais um novo escândalo envolvendo a CBF e que culminou no afastamento de seu presidente Marco Polo Del Nero, as empresas patrocinadoras da entidade preferiram não se manifestar sobre o caso. Das oito empresas contatadas pelo LANCE! para saber a posição da companhia em relação à divulgação do esquema de corrupção envolvendo os principais dirigentes da CBF nos últimos anos, cinco delas responderam oficialmente que “não irá se pronunciar”: Gol Linhas Aéreas, Samsung, MasterCard, Guaraná Antartica (Ambev) e Ultrafarma.
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Além destas, outras duas parceiras não responderam a solicitação da reportagem até a publicação deste texto: Itaú e Chevrolet.
Patrocinadora da CBF há dez anos, Vivo diz que "repudia qualquer comportamento ilícito" mas não comenta sobre futuro da parceria.
A única empresa a comentar o novo escândalo na principal entidade do futebol brasileiro foi a Vivo, patrocinadora da CBF há dez anos. “A Vivo patrocina a Seleção Brasileira de Futebol porque acredita no poder do esporte como forma de conexão e repudia qualquer comportamento ilícito e/ou que não esteja adequado aos valores e princípios de atuação da empresa”, diz a nota enviada pela operadora.
Entretanto, a Vivo não respondeu se o “repúdio a comportamentos ilícitos” pode significar o rompimento da parceria já que a Justiça americana deu provas da existência de um esquema de corrupção envolvendo os principais dirigentes da entidade.
No total, a CBF conta com 14 empresas parceiras que renderam à entidade uma receita de R$ 359,4 milhões em 2014, segundo levantamento da consultoria BDO com base nos balanços da entidade. Ainda de acordo com o estudo, o faturamento com patrocínio da CBF aumentou 90% nos últimos cinco anos, sendo que o valor obtido em 2010 era de R$ 193,5 milhões.
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