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Presidente em exercício da CBF detona Anvisa por situação em Brasil e Argentina: ‘Podia evitar isso antes’

Ednaldo Rodrigues diz que órgão do Governo Federal estava há três dias acompanhando a seleção albiceleste: 'Causou muita estranheza deixar para depois que o jogo se iniciasse'

Brasil x argentina.
imagem cameraPartida foi interrompida com menos de cinco minutos por autoridades brasileiras (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 05/09/2021
17:41
Atualizado em 05/09/2021
19:51

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O presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, direcionou suas críticas ao procedimento da Anvisa na interrupção do jogo entre Brasil e Argentina. Quatro atletas argentinos violaram leis sanitárias (Emiliano Martínez, Cristian Romero, Giovani Lo Celso e Emiliano Buendía).  A Conmebol posteriormente suspendeu a partida e a decisão sobre a situação do jogo pelas pelas Eliminatórias da Copa do Mundo ficará nas mãos da Fifa. Em entrevista ao SporTV neste domingo (5), o mandatário da entidade brasileira afirmou:

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- A Anvisa extrapolou nas suas decisões, poderia ter evitado tudo antes - disse o presidente em exercício da CBF, afirmando ainda que a situação pegou de surpresa todos que estavam assistindo à partida na Neo Química Arena.

- Todos levaram um susto. Lamentável episódio desse tipo. Brasil e Argentina desperta o interesse de todo mundo. Há três dias, pelo o que tomamos conhecimento, a Anvisa já estava acompanhando a seleção da Argentina. Se estava acompanhando e tem o protocolo da Anvisa, nos causou muita estranheza deixar para depois que o jogo se iniciasse - declarou.

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O presidente em exercício negou que houve intervenção da CBF para que os quatro atletas argentinos pudessem jogar a partida.

- Em momento algum a CBF foi parte, por quem quer que seja, com relação a qualquer negociação para retirar atletas da equipe. Muito pelo contrário, a CBF respeita as normas sanitárias, isso seria uma situação da Conmebol com a Anvisa - e, em seguida, emendou:

- Ainda antes da partida se iniciar, o delegado da partida disse que poderiam jogar, para depois serem deportados. Mas depois, por um motivo que a CBF não conhece, mudaram - completou.

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