A escalação da Seleção Brasileira para a estreia na Copa do Mundo, contra a Sérvia, está praticamente definida. Pelo menos foi o sinal que Raphinha deu em entrevista coletiva nesta segunda-feira no Estádio Grand Hamad, em Doha, local de treinamentos do time.
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Tite liberou apenas os 20 primeiros minutos da atividade desta segunda-feira - na terça-feira, todo o treino será fechado para os jornalistas. Ao ser perguntado se já sabe quem vai jogar na estreia da Copa do Mundo, Raphinha riu e fugiu da pergunta.
- Jogar a gente quer, todos nós queremos estar no campo. Se o professor fechou o treino para a imprensa, eu não posso falar nada (risos). Quando joga Vini ou Martinelli, a gente ganha um pouco mais de velocidade nos lados, porque eles são rápidos. Mas, quando joga o Paquetá, nós temos mais a bola no pé. Cada um tem uma característica diferente do outro - afirmou.
De qualquer forma, o jogador do Barcelona-ESP analisou que o DNA ofensivo estará presente na Seleção independentemente da escolha do 11 inicial.
- Acho que a seleção tem uma característica ofensiva, independentemente do adversário. Por termos muitos atacantes, isso nos ajuda. Todos sabem as responsabilidades, ofensivas e defensivas... O importante é cada um saber o seu papel dentro de campo - disse.
Conhecido pelo drible, Raphinha defende o recurso, mas que seja usado com cautela. O atacante fez uma comparação com o futebol de rua, começo de muitos jogadores do futebol brasileiro.
- Acho que o futebol da várzea sempre tem que estar presente conosco, mas a gente tem que saber as nossas responsabilidades. Não podemos pegar a bola e sair driblando qualquer um. Temos que saber o momento certo de fazer - analisou.